Em Curitiba
Paraná 1Flávio; André Luiz, Daniel Marques, Neguette e Egídio; Goiano, Beto, Gérson (Joélson) e Dinélson (Xaves); Henrique e Josiel (Lima).Técnico: Zetti.
Cobreloa 1Hurtado; Osório, Olguín, Fuentes e Perez; Rios (Beausejour), González, Paredes (Aranguez) e Díaz; Mannara e Barrios.Técnico: Gustavo Huerta.
Estádio: Vila Capanema.Árbitro: Antônio Arias (PAR).Público: 14.953 (pagentes).Renda: R$ 247.765,00.Amarelos: Daniel Marques e Beto (P); Osório, Mannara e Beausejour (C). Vermelhos: Goiano (P); Osório (C). Gols: Lima (P) aos 27 e Mannara (C) aos 43 do 2.º tempo.
Foi o primeiro jogo de Libertadores na Vila Capanema. Poderia até ser o único do Paraná nesta edição do mais importante torneio do continente. Mas o empate por 1 a 1 ontem, no Durival Britto e Silva lotado, ratificou a classificação para a fase de grupos depois da vitória por 2 a 0 sobre o Cobreloa, no Chile. Resultados que não deixaram a menor dúvida de que o Tricolor merece, de fato, disputar a competição.
Garantia de pelo menos mais três partidas internacionais na Vila este ano, apesar de uma delas ser contra o Flamengo. Os outros adversários do grupo 5 são o boliviano Real Potosí e o venezuelano Unión Maracaibo.
Caso o time mantenha o ritmo, garantia também de mais três belas festas da torcida paranista. Como ontem, quando quase 15 mil torcedores encheram as arquibancadas para experimentar o gostinho do lendário torneio.
E foi um jogo com cara de Libertadores. Em boa parte graças à conduta do Cobreloa, time chileno recheado de argentinos acostumado com partidas internacionais. Desde o primeiro minuto, jogadas ríspidas dos dois lados, catimba e nervosismo em campo.
O Tricolor até sofreu um pouco com isso. Tanto que levou dois sustos logo de cara. Sorte que o adversário, assim como na partida de ida, começava a mostrar novamente que a pontaria não é seu forte.
Em 15 minutos a equipe brasileira tomou o controle do jogo e passou a pressionar, dando a impressão de que a classificação poderia vir de forma tranqüila. O problema foi a expulsão do volante Goiano aos 28 minutos (por deixar o cotovelo na cara de um adversário). Com um a menos, a opção paranista foi administrar a vantagem.
O time do técnico Zetti voltou para a segunda etapa bem postado na defesa e ainda ameaçando nos contra-ataques. Mas o clima tenso só seria aliviado com a expulsão do lateral-direito chileno Osório aos 16 minutos. Só iria embora de vez aos 28, quando Lima, que havia acabado de entrar, aproveitou uma falta batida por Egídio da direita para cabecear e fazer 1 a 0.
Senha para a apreensão virar festa. Nem o gol de empate feito por Mannara no fim poderia atrapalhar os planos tricolores de se classificar para a fase de grupos, ganhar dinheiro e visibilidade internacional.
E Libertadores agora é só o que importa. Em meio à comemoração, poucos torcedores devem lembrar que o time (reserva) volta a campo hoje para enfrentar o Cianorte pelo Paranaense. Todas as atenções se voltam para o jogo da próxima quinta-feira contra o Maracaibo, na Venezuela.
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