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 | Gilberto Abelha/ Agência de Notícias Gazeta do Povo (Arquivo)
| Foto: Gilberto Abelha/ Agência de Notícias Gazeta do Povo (Arquivo)

Terceiro colocado na primeira fase do Campeonato Paranaense, o Iraty já definiu o qual será seu papel no octogonal final da competição. Para o técnico da equipe, Gilberto Pereira, o elenco deve manter os pés no chão para tentar alcançar os dois maiores objetivos do clube na temporada: a vaga na Copa do Brasil e na Série D do próximo ano.

"Nosso primeiro objetivo é esse. Com o passar do tempo, se os resultados aparecerem, vamos sonhando mais alto. Mas não quero trazer um peso a mais para essa equipe que é tão jovem e ainda não sabe como lidar com isso", afirmou o comandante do Azulão, por telefone, à Gazeta do Povo.

Em 2009, Pereira já havia feito boa campanha no Estadual dirigindo o Nacional. Terminou o turno também no terceiro posto na tabela de classificação, mas perdeu a vaga na Quarta Divisão para o J. Malucelli. Desta vez, ele garante saber o caminho para chegar lá.

"Temos de fazer o máximo possível de pontos em casa e brigar de igual para igual com os grandes. Temos um campeonato à parte com Paranavaí, Operário, Corinthians e Cascavel, nossos concorrentes diretos. Esses jogos são decisivos", declarou.

Assim como na temporada passada, Gilberto Pereira vê uma partida como divisor de águas no atual campeonato. Quando estava à frente do Nacional, o treinador apontou o empate com o Atlético, na Arena da Baixada, após estar perdendo por 2 a 0, como fundamental para boa campanha. Agora, foi o jogo contra o Paraná, adiado pela chuva, que se tornou o "fato novo" que empurrou o time.

"Tínhamos uma vitória, um empate e uma derrota nos três primeiros jogos. Mas como dois deles foram em casa, não era o ideal. E iríamos enfrentar um time grande na quarta partida. Mas depois, entendemos que a paralisação foi algo bom. Ganhamos duas seguidas na sequência e a autoconfiança se elevou".

Porém, para o técnico, não foi apenas isso que impulsionou o Azulão ao terceiro lugar. A melhora no condicionamento físico e a doação do elenco dentro de campo foram os principais pontos.

"Nosso grupo é muito jovem. O Ceará, que é o mais velho, tem 24 anos. E eles estão se ajudando e se apoiando demais nos jogos. A doação é incomum. Além disso, por causa da juventude deles, para eles cada jogo é como se fosse o primeiro, e também o último".

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