![Com uma bolsa de gelo para reduzir a dor, camisa 10 vê o time sucumbir Paulo Baier tenta dominar a bola, diante da marcação adversária: durante o Brasileiro, o Atlético só venceu quando teve o camisa 10 em campo | Christian Rizzi/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2010/01/cf8724841837135141e6e03c6de44f32-gpLarge.jpg)
As chaves do jogo
Gottardi!!!
O goleiro do Toledo acertou o canto e defendeu o pênalti cobrado por Paulo Baier aos 43 minutos do primeiro tempo. Atlético perdeu a chance de matar o jogo na etapa inicial.
Sem ele não dá
O camisa 10 do Rubro-Negro deixou o jogo com uma lesão na virilha no início do segundo tempo. Com ele, o Furacão é um. Já sem ele...
Acabou
Sem Baier o Atlético não existiu. O empate ainda ficou de bom tamanho considerando a queda do time da Baixada. Mesmo assim, Gottardi e a trave impediram a vitória atleticana.
Sentado no banco de reservas com uma bolsa de gelo sobre a coxa esquerda e uma expressão de muita dor quase chegando ao choro. Foi assim que Paulo Baier terminou o primeiro jogo do Atlético em 2010, ontem, no empate de 1 a 1 com o Toledo. O camisa 10 fará exames mais conclusivos hoje à tarde, já em Curitiba, mas quase não há dúvida de que o principal nome do elenco atleticano sofreu uma lesão no músculo adutor.
"Pelo exame preliminar e pela dor que ele sentiu, está meio claro que há lesão. Mas precisamos esperar o resultado da avaliação de amanhã (hoje) para saber o grau da lesão. Só depois é possível dizer quanto tempo para o retorno", analisou o médico do Furacão, Murilo Ribas.
A contusão de Baier foi aos 4 minutos do segundo tempo. Depois disso, o empate toledano foi natural. Nitidamente existe uma diferença na equipe de Antônio Lopes sem seu capitão. Netinho foi o substituto, mas nem ele e nem o resto da equipe criaram mais nada.
Fato que não é novidade. Durante o Brasileiro 2009, o Atlético não conseguiu nenhuma de suas 13 vitórias sem Baier em campo. A dependência do experiente armador de 35 anos é técnica e psicológica.
"Ele faz falta. Cria praticamente todas as nossas chances de gol. Mas isso aqui é um grupo e uma andorinha só não faz verão", disse o zagueiro Rhodolfo. "Sentimos muita a ausência do Paulo. Vou ter de estudar como montar a equipe se ele não tiver condições", reconhece Lopes, sem esconder que a missão de reabilitar o Furacão sem sua maior referência será muito árdua.
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