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Paulo Baier tenta dominar a bola, diante da marcação adversária: durante o Brasileiro, o Atlético só venceu quando teve o camisa 10 em campo | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Paulo Baier tenta dominar a bola, diante da marcação adversária: durante o Brasileiro, o Atlético só venceu quando teve o camisa 10 em campo| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

As chaves do jogo

Gottardi!!!

O goleiro do Toledo acertou o canto e defendeu o pênalti cobrado por Paulo Baier aos 43 minutos do primeiro tempo. Atlético perdeu a chance de matar o jogo na etapa inicial.

Sem ele não dá

O camisa 10 do Rubro-Negro deixou o jogo com uma lesão na virilha no início do segundo tempo. Com ele, o Furacão é um. Já sem ele...

Acabou

Sem Baier o Atlético não existiu. O empate ainda ficou de bom tamanho considerando a queda do time da Baixada. Mesmo assim, Gottardi e a trave impediram a vitória atleticana.

  • Gottardi, Goleiro do Toledo

Sentado no banco de reservas com uma bolsa de gelo sobre a coxa esquerda e uma expressão de muita dor quase chegando ao choro. Foi assim que Paulo Baier terminou o primeiro jogo do Atlético em 2010, ontem, no em­­pate de 1 a 1 com o Toledo. O ca­­misa 10 fará exames mais conclusivos hoje à tarde, já em Curi­­tiba, mas quase não há dúvida de que o principal nome do elenco atleticano sofreu uma lesão no músculo adutor.

"Pelo exame preliminar e pela dor que ele sentiu, está meio claro que há lesão. Mas precisamos esperar o resultado da avaliação de amanhã (hoje) para saber o grau da lesão. Só depois é possível dizer quanto tempo para o retorno", analisou o médico do Furacão, Murilo Ribas.

A contusão de Baier foi aos 4 minutos do segundo tempo. Depois disso, o empate toledano foi natural. Nitidamente existe uma diferença na equipe de Antônio Lopes sem seu capitão. Netinho foi o substituto, mas nem ele e nem o resto da equipe criaram mais nada.

Fato que não é novidade. Durante o Brasileiro 2009, o Atlé­­tico não conseguiu nenhuma de suas 13 vitórias sem Baier em campo. A dependência do experiente armador de 35 anos é técnica e psicológica.

"Ele faz falta. Cria praticamente todas as nossas chances de gol. Mas isso aqui é um grupo e uma andorinha só não faz verão", disse o zagueiro Rho­­dol­­fo. "Sentimos muita a ausência do Paulo. Vou ter de estudar como montar a equipe se ele não tiver condições", reconhece Lopes, sem esconder que a missão de reabilitar o Furacão sem sua maior referência será muito árdua.

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