Adilson Batista não tomará mais cafezinho em Santos. Neste domingo (27), o treinador foi demitido do comando da equipe santista e já não comanda o time no jogo da próxima quarta-feira, contra o Cerro Porteño, na Vila Belmiro.
O treinador já estava ameaçado no cargo desde a derrota no clássico do final de semana passado, frente ao Corinthians. Após o dono de uma padaria em Santos colocar no seu estabelecimento uma faixa pedindo a saída de Adílson do comando da equipe, o técnico deu uma entrevista dizendo que venceria o São Bernardo e tomaria um cafezinho naquela padaria.
Não venceu. No sábado, saiu vencendo por 1 a 0, gol marcado em um pênalti duvidoso, levou o empate na etapa final e ficou apenas no 1 a 1. Pesaram na decisão ainda a má atuação no empate contra o Deportivo Táchira, na estreia da Libertadores, e a não escalação do trio Neymar, Zé Eduardo e Maikon Leite nas três partidas em que eles estiveram disponíveis.
Apesar disso, especulava-se que o Adilson Batista fosse ter mais uma chance de convencer torcida e diretoria, contra o Cerro Porteño. Uma reunião neste domingo entre presidência e diretoria de futebol, porém, antecipou a demissão.
O auxiliar-técnico Marcelo Martelotte, que comandou o time em boa parte do Brasileirão do ano passado, inclusive quando Adilson já estava contratado, mas ainda não havia assumido a equipe, treina o Santos no jogo de quarta-feira, pela Copa Libertadores.
Adílson assumiu a equipe ao final do ano passado e ajudou a montar o elenco para esta temporada. Ele comandou o time em 11 jogos: cinco vitórias, cinco empates e apenas a derrota no clássico frente ao Corinthians, seu último time, onde também teve curta passagem. Ele deixa o Santos na quinta posição do Campeonato Paulista.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião