Tricolores
Mistério
Mesmo após treinar nos últimos dias no esquema 352, o técnico paranista Paulo Comelli tentou despistar antes da viagem para Barueri. Segundo o treinador, existe a possibilidade de o Tricolor atuar no tradicional 442. Neste caso, o meia Camacho substituiria o zagueiro Daniel Marques.
Três novidades
Caso mantenha o time treinado durante a semana, o Tricolor terá o goleiro Gabriel, o volante Vágner e o agora capitão Leandro como novidades.
Daniel Marques e Fabrício; Murilo, Kléber, Giuliano e Fabinho; Pimpão e Ricardinho completam o time.
Surpresa
Diferentemente da proibição na Vila Capanema (para limitar o trabalho de cinegrafistas e fotógrafos), a assessoria de imprensa paranista comunicou que não é mais permitido fazer qualquer imagem da construção do Centro de Treinamentos de Quatro Barras para manter a surpresa. A expectativa é que o Ninho da Gralha seja inaugurado no dia 19 de dezembro, aniversário de 19 anos do clube.
O problema com os "baladeiros" ocorrido na semana passada, quando Daniel Marques, Agenor e Pituca foram multados por irem a uma casa noturna no dia seguinte à derrota para o Brasiliense, fez o técnico Paulo Comelli mudar o capitão do Tricolor para o desfecho da Série B. Apesar de ter só 22 anos, o zagueiro Leandro foi confirmado pelo comandante paranista, e terá a função de ser a voz do treinador dentro de campo.
"Leandro é o capitão da equipe de agora em diante. Um jogador novo, mas com responsabilidade, maturidade. A pessoa de confiança após este incidente que aconteceu com o Agenor é o Leandro", afirmou o técnico Paulo Comelli, indicando que o zagueiro oriundo do J. Malucelli será titular até o fim da temporada.
Paranaense de Iretama, na região de Campo Mourão, o zagueiro chegou ao Tricolor no fim de agosto, ofuscado pelo retorno do atacante Cristiano, destaque paranista em 2006 que também estava no Jotinha. Autor do gol de empate no último jogo fora de casa, contra o Juventude, o jogador ficou na reserva contra o Brasiliense e voltará à equipe contra o Barueri, amanhã, com o moral de um líder.
Leandro será o quinto a usar a tarja de capitão nesta Série B, após os zagueiros Daniel Marques e Luciano, além dos volantes Pituca e Agenor. Mesmo assim, evita concentrar a responsabilidade, pregando que a cobrança seja feita por todos.
"Já fui capitão pelo Jotinha durante várias partidas. Se for o capitão, vou ter que escolher o campo ou a bola, essas coisas. Porque dentro de campo todo mundo tem a oportunidade de se cobrar", afirmou, ainda desconfiado se realmente será o líder da equipe.
Por outro lado, Leandro sabe muito bem no que será importante como capitão. "Os juízes ultimamente estão prejudicando a gente, marcando poucas faltas a favor e muitas contra. A responsabilidade do capitão primeiramente é isso. De só ele conversar com o árbitro".
O zagueiro terá também a função de cobrar daqueles companheiros que não estiverem jogando bem. Apesar disso, o democrático recém-empossado líder espera que a recíproca ocorra. "É o direito de quem não está com a faixa de alertar o capitão, dar uma dura nele, para ver se joga uma responsabilidade maior para que ele possa render mais".
Ainda sem saber do seu futuro, o atleta já afirmou que fará em 2009 o que o J. Malucelli decidir. Mas, diante da possibilidade de ficar na Vila Capanema, Leandro contou algo que deve deixar o torcedor tricolor feliz. "Pretendo ajudar a subir no ano que vem (da Série B) e a ser campeão no Paranaense. Vou ficar muito feliz, porque é um clube que eu torço de coração. Sou paranista".
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast