O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (CA-FPF), Afonso Vítor de Oliveira, decidiu não mais escalar o árbitro Edivaldo Elias da Silva e o auxiliar Gilson Bento Coutinho até o final do Campeonato Paranaense 2006. Os dois protagonizaram uma polêmica na marcação de um pênalti no jogo da última quinta-feira entre Paraná e Adap.
O presidente da CA não gostou da atitude do bandeirinha, que entrou em campo para acusar uma penalidade que o árbitro não havia marcado. Mas o mais curioso foi que o árbitro deu ouvidos a alguém que estava numa distância 10 vezes maior que ele, voltou atrás, marcou o pênalti e retirou posteriormente o cartão aplicado no jogador paranista por simulação.
Segundo o jornal Gazeta do Povo deste sábado, Oliveira disse que a decisão tinha que ser tomada pelo árbitro. "O lance era do árbitro e ele é quem tem de decidir. Por isso, o principal erro foi dele. Mas foi uma intromissão inaceitável do Gílson também. Na hora fiquei com tanta vergonha que deu vontade de ir embora. Não entro na questão se foi ou não pênalti, mas em como isso foi decidido pelos dois", explicou.
O árbitro Evivaldo Elias ficou chateado com a decisão. "Se isso acontecer mesmo, vou me sentir sem chão. Esperava fazer uma semifinal ou até mesmo a final. Quem me conhece sabe do meu profissionalismo. É desmotivante", afirmou.