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Rio – Se os aparelhos (locais de prova) foram aprovados, resta ao Comitê Paraolímpico Internacional dúvidas sobre as estruturas da cidade do Rio de Janeiro para comportar os Jogos Parapan-Americanos 2007. Sinalizações, melhora nos pisos, falta de rampas são algumas das necessidades ainda pendentes.

"Precisamos verificar a funcionalidade não só dos locais de competição, mas também dos acessos. Outro ponto é a melhoria dos transporte", comentou o secretário do CPI, Xavier Gonzales.

O prefeitura do Rio anunciou a disponibilidades de 50 veículos capazes de transportar portadores de deficiência. Segundo Gonzales, o número de ônibus deverá ser maior.

As adequações precisam de um consenso entre as esferas públicas. Enquanto no Pan há uma parceria entre os governos federal, estadual e municipal, no caso no Parapan todos os gastos estão a cargo de Brasília. Já a execução depende de quem comanda cada obra. O custo estimado para a realização do evento gira em torno R$ 60 milhões.

Quanto à demora na conclusão das instalações, o expert em "rampas e banheiros" se diz tranqüilo. "Se der algum problema será com eles, antes. Os atletas do Pan é que vão testar", brincou Gonzales.

Alguns teste poderiam até ser feitos já. Mas o CO-RIO não se manifestou. "Sugeri que fizessem um torneio, poderia ser até entre patrocinadores do Pan, para observar necessidades de circulação, espaço. Não obtive resposta", comentou o Antônio Magaldi, presidente do Clube Marapendi, onde serão realizados os jogos de tênis e tênis em cadeira de rodas.

Mesmo sendo uma da obras cujo cronograma não preocupa – uma Arena móvel será construída no próximo ano –, o clube não sabe como serão as vias de acesso às quadras. Hoje é formada por pedras e torna-se impraticável aos cadeirantes.

O Comitê Paraolímpico Brasileiro planeja agendar eventos-testes no próximo ano.

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