O Comitê Olímpico Italiano (Coni) tenta suspender uma família inteira por doping. O procurador antidoping da entidade, Ettore Torri, recomendou nesta quinta-feira (9) que o ciclista Lorenzo Bernucci, sua esposa Valentina Borgioli, seu irmão Alessio Bernucci, a mãe Antonella Rossi e o padrasto Fabrizio Borgioli sejam suspensos após serem ligados ao doping sanguíneo por um procurador de Pádua.
Alessandro Petacchi, companheiro de Bernucci na equipe Lampre, também é investigado depois que a polícia supostamente encontrou na casa de ambos drogas que poderiam ter sido utilizadas para se doparem. Foi pedida uma suspensão de seis anos para Bernucci, que encara a sua segunda punição depois de dar positivo em um controle antidoping e ser demitido da equipe T-Mobile em 2007.
Também foi recomendada suspensões de quatro anos para cada um dos outros familiares, que não poderiam participar de qualquer competição esportiva na Itália. O caso será decidido pelo tribunal antidoping do Coni. "Não esperava que o procurador Torri pediria uma punição tão severa, esclarecerei minha postura quando for citado pelo tribunal antidoping", disse Bernucci. "Creio que minha família não tem nada a ver com isto. Meus parentes não fizeram nada".
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