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Alemão (foto), ex-jogador da seleção brasileira e atualmente técnico do Iguaçu | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Alemão (foto), ex-jogador da seleção brasileira e atualmente técnico do Iguaçu| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Acostumado a passar a bola para Maradona, Zico, Careca, Casa­­gran­­de, Müller e Sócrates, o ex-jogador Alemão comanda hoje os quase anônimos Elton, André Nunes, Leandro, Gustavo, Adriano e outros. São com esses jogadores que o agora treinador vai tentar subir o Iguaçu Agex para a primeira divisão do Campeonato Pa­­ra­­naense. A Segundona estadual co­­meça amanhã.

A história de Alemão como jo­­gador é daquelas de invejar. Além de defender a seleção brasileira em duas Copas do Mundo (1986 e 1990) e conquistar a Copa América (1989), jogou ao lado de Maradona no Napoli, onde foi campeão italiano (1990) e da Copa da Uefa (1989).

Encerrou a carreira no Volta Redonda-RJ, em 1996, e uma década depois a saudade dos gramados acabou, quando se tornou técnico do Tupynambás-MG, em 2007. Comandou ainda o América-MG e o Nacional-AM, antes de fazer estágios para treinador no próprio Napoli e na Reggina.

Como você chegou ao Iguaçu Agex para a disputa do acesso do Paranaense?

Sou amigo do presidente Moisés [Amaral], que é irmão do Ama­­rildo. Joguei com o Amarildo no Botafo­­go e somos amigos há 27 anos. Ele [Moisés] subiu o ano passado com o time e queria fazer um trabalho bom. Ele me convidou e acabei vindo.

Ser treinador é o que você quer mesmo?

Depois que fiz o curso, vi que é isso mesmo. Não tem jeito de ser outra coisa.

Mas quando você parou, levou um tempo para começar a carreira à beira do gramado...

Trabalhei por dez anos como empresário, agenciando atletas. Demorei para fazer a carreira de técnico. Mas é o que sei fazer bem, me sinto à vontade no campo.

Quais treinadores que você teve quando era jogador e que têm in­­fluência no seu trabalho hoje?

O Telê [Santana] e o Joel Martins. Foram os dois que me deram uma base boa para poder trabalhar hoje. Me ensinaram muito.

E como você define seu estilo como técnico?

O meu trabalho é bem sério, puxando bastante a parte física, a disciplina e tentando tirar proveito do jogador o tempo todo. Coloco o cara para se motivar e se concentrar durante o trabalho.

O fato de você ter jogado como vo­­lante ajuda em campo?

Facilita muito. Volante é o cara que está vendo o jogo de trás, está co­­brindo os zagueiros, laterais e tem responsabilidade grande. E não tem jeito, automaticamente você acaba ficando com isso e é o que a gente tenta passar para os garotos.

O que falar sobre o time do Iguaçu Agex?

Nós temos um plantel bom, competitivo, com jogadores interessantes e que podem produzir bons resultados. O nível está muito bom. Claro que vão chegar outros jogadores.

E o futebol aqui no Paraná?

Eu não conhecia de perto e acompanhei alguns jogos, inclusive vi essa máquina do Coritiba no campeonato. Gosto daqui, tem um clima europeu, uma mentalidade europeia. Trabalhei lá [Europa] quase oito anos e é um estilo de trabalho que gosto muito.

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