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Jamaicana  Shelly-Ann, tem forte concorrência na Rio-2016 | ab/jm/GABRIEL BOUYS
Jamaicana Shelly-Ann, tem forte concorrência na Rio-2016| Foto: ab/jm/GABRIEL BOUYS

Procure no google quem venceu a prova dos 100 m rasos nas duas últimas Olimpíadas. Sua primeira resposta será Usain Bolt, homem mais rápido do mundo, que tenta o tricampeonato na Rio-2016. Se insistir na busca, outro nome de um atleta da Jamaica vai aparecer.

Aos 29 anos, Shelly-Ann Fraser-Pryce persegue neste sábado (13), às 22h37, sua terceira medalha dourada na prova mais tradicional do atletismo. Assim como o compatriota, a velocista de longos cabelos, às vezes multicoloridos, foi imbatível em Pequim-2008 e Londres-2012, mas chega ao Rio diante de uma forte concorrência para manter o título.

Caso vença novamente, ela se tornará a primeira mulher vencer por três vezes seguidas uma prova individual do atletismo olímpico, não apenas dos 100 m.

Pocket Rocket – foguete de bolso, como é conhecida por sua baixa estatura de 1,52 m – só correu uma vez abaixo da marca de 11 segundos nesta temporada. O tempo de 10s93 está muito longe da casa de 10s70, índice que correu nas suas conquistas mais importantes.

Calendário 100 m feminino

Classificatórias : 12/8, manhã e noite

Semifinais: 13/8, a partir de 21h

Final: 13/8, às 22h37

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Ao todo, sete rivais já foram mais rápidas do que Shelly-Ann em 2016, entre elas a nova sensação jamaicana Elaine Thompson (10s70), as americanas English Gardner (10s74) e Tori Bowie (10s78) e a holandesa Dafne Schippers (10s83).

A explicação para a fase ruim da bicampeã seria uma lesão no dedão do pé, que a impediu inclusive de treinar de sapatilha durante os primeiros oito meses do ano.

“Ela estava treinado de tênis enquanto todos estavam de sapatilhas”, relatou o técnico Stephen Francis ao jornal caribenho The Gleaner.

“A melhora foi grande em Londres [na etapa da Liga Diamante, em junho], mesmo ela tendo cansado um pouco no final [terminou em terceiro, com 11s06]. Acho que ela estará tão bem como sempre no dia 12 de agosto”, garantiu o treinador.

A aposta na Pocket Rocket é tão grande que no Rio, ainda na fase preparação para as provas, ela recebeu tratamento no mesmo patamar de Bolt e Yohan Blake, outro velocista da equipe.

Apenas os três receberam quartos individuais no hotel onde a deleção está concentrada, na Ilha do Governador. Apesar do luxo, a velocista decidiu ficar mais tempo na Jamaica para concluir sua recuperação e finalizar os treinamentos.

A versão feminina – e baixinha – de Bolt promete ligar os motores a partir de agora.

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