Depois da segunda colocação no GP do Japão, o polonês da BMW-Sauber Robert Kubica acredita que ainda pode vencer o Mundial de Fórmula 1 neste ano, apesar de estar 12 pontos atrás de Lewis Hamilton, a duas corridas do final da temporada.
Kubica, primeiro polonês na categoria, citou o exemplo do ferrarista Kimi Raikkonen, campeão em 2007 depois de chegar à penúltima etapa 17 pontos atrás de Hamilton, da McLaren.
"Não há nada a perder", disse Kubica, que largou em sexto e chegou em segundo no Japão, no domingo. "Kimi mostrou no ano passado que tudo é possível. Isso foi um bom impulso. Ainda estamos na briga."
Hamilton, que largou na pole, foi punido devido a um incidente na largada e terminou apenas em 12º. O brasileiro Felipe Massa, agora cinco pontos atrás do britânico, ficou em sétimo com a Ferrari, enquanto Fernando Alonso, da Renault, venceu.
"Tenho dois caras na minha frente, e num ritmo normal não é segredo que não somos tão rápidos quanto Massa e Hamilton, então a vida fica um pouco mais difícil, mas ainda pode acontecer", disse o polonês.
"Em Monza, tivemos condições mutantes. Comecei em 11o e terminei no pódio. Na última corrida, em Cingapura, minha corrida foi arruinada pelos safety cars, então nunca se sabe."
O terceiro lugar de Raikkonen no GP do Japão colocou a Ferrari de volta na liderança do Mundial de Construtores. Mas o resultado deixou o finlandês matematicamente sem chances de disputar o título.
A ascensão de Kubica dá um tempero a mais para o GP da China, no próximo domingo, ainda mais depois que o polonês disse, antes da largada em Fuji, que Hamilton é um piloto perigoso.
No domingo, porém, Kubica, de 23 anos, evitou polêmicas a respeito da penalidade imposta ao britânico. "Não vi a coisa toda. Só o vi quando ele apareceu do meu lado. Não tenho certeza se ele me atingiu ou não, mas tomaram a decisão, então não tenho nada contra."
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