"Nós não estamos entendendo o que o Adilson quer. Está todo mundo embolado no meio de campo." A declaração do lateral-esquerdo Paulinho, na saída para o intervalo, resume bem o que foi o confronto entre os Atléticos em Minas Gerais. Ao perder por 3 a 0, o Furacão estreou com derrota no Brasileiro pelo terceiro ano consecutivo.
Depois de dizer que promoveria a estreia de apenas um jogador contra o Galo, Adilson Batista surpreendeu e colocou Marcelo Oliveira e Cléber Santana em campo, deixando apenas Guerrón como atacante de ofício. Precisou de cinco minutos para os donos da casa abrirem o placar, com Toró, e derrubarem a estratégia do comandante rubro-negro.
Mesmo após sofrer o gol, o Atlético não conseguiu reagir, devido à falta de poder ofensivo. O time mineiro fez mais um, com Magno Alves, e poderia ter feito mais. Diante do futebol ruim apresentado, restou a Paulinho assumir que a equipe estava confusa.
No segundo tempo, o Furacão melhorou, mas não foi suficiente para equilibrar as ações. Com 1,76 metros e 35 anos, Magno Alves fez novamente de cabeça e definiu mais uma estreia ruim do time paranaense. Com o resultado, o Furacão segue sem vencer o xará mineiro na casa do adversário há seis anos.
Diante da concretização da derrota, todos os questionamentos voltam-se para a escalação do técnico Adilson Batista. Antes do jogo, o próprio treinador tinha explicado que Marcelo Oliveira deveria fazer a função de Róbston e Cléber Santana chegaria mais ao ataque, ao lado de Paulo Baier. Adaílton, por não jogar há muito tempo, seria guardado para o segundo tempo. Não deu certo.
"A gente respeita o que decide o nosso treinador. Ele estudou, tentou fazer o melhor", justificou o volante Wendel, que entrou no lugar de Rômulo quando o jogo já estava 3 a 0. "É necessário saber perder às vezes. Ele viu isso [as falhas defensivas] e pediu para marcar mais daquele lado", completou o jogador, assumindo que o time se fechou para não sofrer mais gols.
Já o protagonista da derrota se defendeu. Na opinião do treinador, o revés seria ainda maior se ele tivesse sido mais ofensivo. "Se eu tivesse entrado com Madson ou Branquinho e o Paulo [Baier], o prejuízo seria muito maior em termos de volume de jogo. Tomaríamos de seis", garantiu. "É fácil ficar analisando da cadeira", disparou para os críticos.
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