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Paulo Baier, quarto atleta que mais atuou com a camisa do Atlético  (15 vezes), fez 10 gols no Estadual, nove deles em lances de bola parada: sete de pênalti e dois de falta | Marco André Lima/ Gazeta do Povo
Paulo Baier, quarto atleta que mais atuou com a camisa do Atlético (15 vezes), fez 10 gols no Estadual, nove deles em lances de bola parada: sete de pênalti e dois de falta| Foto: Marco André Lima/ Gazeta do Povo

Oito jogadores formam a base do Atlético em 2011: Manoel, Rafael Santos, Paulinho, Alê, Paulo Baier, Madson, Guerrón e Lucas. Em um time que ainda não se acertou, apenas eles atuaram mais de mil mi­­nutos na temporada – o equivalente a pouco mais de 11 jogos. Diante disso, o foco recai sobre as outras três posições: goleiro, lateral-direito e segundo volante.

Depois da comemorada convocação de Neto para a seleção em 2010, os problemas no gol começaram com a transferência dele para a Fiorentina. Nenhum dos três goleiros testados neste ano jogou mais de 8 das 19 partidas do time na temporada.

Primeiro o Ru­­bro-Negro apostou que João Carlos teria o mesmo sucesso do antecessor, o que não ocorreu. Sílvio en­­trou em caráter emergencial e tam­­bém não deu certo. Agora Renan Rocha veste a camisa 1, mas no clube comenta-se que a aposta abrange ainda os reservas Santos e Édson, para que um dos três se firme na equipe.

O grande problema na defesa é a lateral-direita. Na dupla de zaga, Manoel e Rafael Santos reinam absolutos – sendo que o último pode voltar no domingo, contra o Cascavel, após se recuperar de lesão. Na lateral-esquerda ninguém bate Paulinho, atleta que, mesmo vaiado no último jogo na Arena, é o mais assíduo.

Do outro lado a dúvida persiste. O zagueiro Manoel e o meia Klé­­berson já foram improvisados – o último esteve nesta posição na maioria dos nove jogos que participou –, mas na rodada passada Wagner Diniz voltou a ser titular.

O clube argumenta que há dois anos procura um jogador ideal para a posição e que a escassez se­­ria um problema nacional. Dentro do CT do Caju admite-se que atualmente a camisa 2 é a principal preocupação do clube.

No setor de marcação do meio de campo, o problema envolvendo o segundo volante é o que parece mais próximo de uma solução com a chegada de Róbston. Porém a diretoria quer trazer, se possível ainda para a Copa do Brasil, outro primeiro volante para ser uma alternativa ao atual titular Alê.

Como consolação, o setor ofensivo parece definido com Baier, Madson, Guerrón e Lucas (ou Nieto). O primeiro retornará contra o Cascavel, pois o concorrente argentino cumpre suspensão.

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