O presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), o uruguaio Eugenio Figueredo, afirmou que qualquer ato de discriminação deve ser punido com "a mais dura sentença". A declaração do dirigente foi dada após os atos racistas sofridos pelo volante Tinga, do Cruzeiro, durante jogo contra o Real Garcilaso, na última quarta, pela Libertadores.
Tinga sofreu atos racistas assim que entrou em campo aos 20/2.º no lugar de Ricardo Goulart. Sempre que o jogador tocava na bola, a torcida adversária fazia gestos e sons imitando macaco. "Não toleraremos a discriminação na América do Sul. A discriminação não é do futebol, transgride seus princípios" disse Figueiredo.
Na semana passada, a Conmebol abriu uma investigação para apurar o caso, já que os atos não foram relatados na súmula do jogo pelo árbitro. O presidente da CBF, José Maria Marín, afirmou que vai pedir a eliminação do Real Garcilaso da Libertadores. O documento será enviado ao presidente e ao Tribunal Disciplinar da Conmebol.
A nova orientação do Comitê Disciplinar da Fifa, que serve de base para as confederações, em casos de racismo envolvendo torcedores é o de, na primeira vez, punir o clube com multa e obrigá-lo a atuar com portões fechados. Apenas na reincidência o clube é punido mais severamente, com perda de pontos, rebaixamento e até eliminação da competição.
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