O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Zveiter, corre o risco de perder o cargo. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio dos conselheiros Alexandre de Moraes e Paulo Schmidt, protocolou nesta quarta-feira representação para avaliar procedimento administrativo contra Zveiter, que também é desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ).
O CNJ contesta o fato de Zveiter ocupar um cargo público e acumular função em uma entidade privada. O STJD é independente da CBF, mas tem seus custos pagos pela entidade.
O presidente do STJD foi quem tomou a decisão de anular os 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho no Campeonato Brasileiro. Posição que foi criticada por cinco clubes que disputam a competição (Internacional, Cruzeiro, Santos, Ponte Preta e Figueirense).
Se o Conselho julgar a favor da incompatibilidade, Luiz Zveiter terá que optar entre deixar a presidência do STJD ou aposentar-se como desembargador. A decisão pode ser analisada na próxima reunião do CNJ, em 18 de outubro.
Zveiter se defende
O presidente do STJD se mostrou tranqüilo com a representação e afirmou que tem condições legais de acumular os cargos porque o posto no Superior Tribunal de Justiça de Desportiva não é remunerado.
"Não há impedimento legal. O STJD não tem personalidade jurídica (própria)", afirmou.
Zveiter insinuou que a tentativa de afastá-lo do cargo seria uma forma de tentar tumultuar o futebol brasileiro.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Deixe sua opinião