Nas palavras de Paulo Bonamigo, o Coritiba precisa de coragem para superar a crise. Em busca da vitória que já não vem há 25 dias, desde o triunfo por 3 a 2 sobre o Remo, na abertura do returno, o técnico promove uma minirrevolução no time. Saem os jogadores cujo futebol sucumbiu perante a má fase para a entrada dos chamados guerreiros no jogo de sexta-feira, contra o Santo André, no Couto Pereira.
As mudanças começam na defesa. Por ora, o esquema com o falso zagueiro será aposentado. Criticado pelas seguidas falhas, o prata da casa Márcio Egídio dará lugar ao experiente Índio. A missão inicial do porta voz alviverde foi reunir o elenco e propor um pacto anticrise, um velho clichê em épocas de baixa pontuação.
"É evidente que os jovens sentem mais a pressão. Tem jogador aqui que nunca passou por nada parecido. Por isso a idéia do pacto. Para reverter a situação é só jogar futebol. Não existe outra solução", comentou o defensor.
A lista dos pressionados e agora provavelmente reservas inclui ainda os laterais Luís Paulo e Ricardinho. No meio-de-campo, Paulo Miranda é o único com lugar cativo. Jackson, Cristian, Caio e Eanes disputam as outras duas vagas.
"A culpa é nossa, então temos de ser homens para dar a volta por cima. É uma nação que quer ver a equipe na Primeira Divisão e nós não podemos decepcioná-los", analisou Paulo Miranda.
No ataque a dúvida sobre quem será o companheiro de Anderson Gomes aponta para dois caminhos: Jefferson, recuperado de dores no joelho direito, ou Edu Sales, repetindo a estratégia que não deu certo na partida com Ituano de jogar sem centroavante.
Espécie de psicólogo paralelo, o goleiro reserva Kléber compartilha da opinião do técnico. Para ele, o grupo se deslumbrou mais do que devia com a conquista do simbólico "título de inverno" após a vitória de virada sobre o Avaí, em Florianópolis, no fim de agosto. Coincidentemente, desde aquele jogo o Coxa conquistou somente cinco pontos, caindo da liderança para a sexta colocação. Ao lado da lanterna Portuguesa, é o pior time do segundo turno do Brasileiro.
"Tem de jogar aqueles que estão melhor tanto dentro de campo quanto psicologicamente", afirmou o camisa 12.
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