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Observados por Marcelo Oliveira, jogadores do Coritiba brincam de “bobinho”, no Estádio Couto Pereira, durante o último treino antes de enfrentar o rival Atlético | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Observados por Marcelo Oliveira, jogadores do Coritiba brincam de “bobinho”, no Estádio Couto Pereira, durante o último treino antes de enfrentar o rival Atlético| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
  • Confira a escalação dos rivais para o Atletiba

Se planejamento ganhasse jogo, não haveria dúvida alguma de quem seria o vencedor do Atletiba desta noite, às 18 horas, no Estádio Couto Pereira – para a alegria dos alviverdes e tristeza rubro-negra.

Em oito meses de trabalho até chegar ao clássico que fecha o primeiro turno do Brasileirão, Atlé­­tico (17.º colocado) e Coritiba (10.º) se­­­­guiram caminhos opostos. Dentro e fora de campo, puro antagonismo.

O time do Alto da Glória, por exemplo, investiu pouco em contratações (10 ao todo) e segue firme com o técnico Marcelo Oliveira. Já o Furacão trouxe 25 jogadores, muitos dos quais nem estão mais no clube, e está no quinto treinador do ano – antes de Renato Gaúcho estiveram Sérgio Soares, Ge­­ninho, Adilson Batista e Lean­­dro Niehues (interino).

Na Baixada, até agora, foram testados 47 atletas. No Alto da Glória, o número cai para 35 – quase um time inteiro a menos na conta de experiências.

Na condução administrativa também há discrepâncias. Ao contrário do oponente verde, com o mesmo estafe no comando do futebol desde o início de 2010, o Fura­­cão se despediu de dirigentes como Ocimar Bolicenho e Valmor Zim­­mermann.

Fatos que inverteram inclusive os planejamentos para esta temporada. O objetivo coxa-branca era humilde por estar retornando à Primeira Divisão. No fim, contabilizou algum lucro. "Não podemos negar que o bicampeonato paranaense invicto e a final da Copa do Brasil são resultados positivos, mas uma análise mais concreta do trabalho, nós só podemos fazer daqui a dois ou três anos", comenta o superintendente de futebol do Coritiba, Felipe Ximenes.

Pelo lado atleticano, a meta era mais ousada: final de alguma Copa (do Brasil ou Sul-Americana) e a melhor posição no Brasileiro nos últimos anos. A realidade, porém, empurrou o Furacão para eliminações nos mata-matas e a zona de rebaixamento do Nacional. "A equipe que está aí hoje é a mesma do início do campeonato, com raras exceções. Se tivéssemos iniciado com esse mesmo trabalho, estaríamos disputando lá em cima", lamenta o diretor de futebol do Atlético, Alfredo Ibiapina.

O técnico rubro-negro também reconhece que o adversário sai na frente por seguir à risca o significado da palavra planejamento – no entanto, faz uma ressalva. "Leva vantagem, sim. Quanto mais tempo você está no clube, melhor você conhece o grupo e eles [jogadores] já sabem direito a filosofia do treinador. Mas isso não quer dizer que o Coritiba seja o favorito", aponta Renato Gaúcho.

O comandante do outro lado concorda. "Em clássico não existe isso. Eles podem estar atrás na pontuação, mas vêm produzindo bem, principalmente depois da chegada do Renato. É um time consistente, com boa formação e boa organização dentro de campo", reconhece Marcelo Oliveira.

Por volta das 20 horas, atleticanos e coxas-brancas saberão se plane­jamento garante ou não os três pontos.

Ao vivo

Coritiba x Atlético, às 18 horas, no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

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