Na história do futebol paranaense, Athletico, Coritiba e Paraná fizeram algumas contratações no mínimo "duvidosas". Relembre alguma delas e vote na enquete no final do texto de qual foi a pior.
No Paraná temos Hadson do BBB, Silas Jegue Atômico, Kerlon e Taianan. Já a lista do Coritiba engloba Jorge Seré, Baumjohann, Dion e Thiago Coimbra. No Athletico podemos destacar Brasão, Kamali, Jean Chera e Romeo Fernandes.
Hadson (Paraná)
Mais conhecido nacionalmente neste ano pela participação no Big Brother Brasil, o ex-volante passou pelo Paraná em 2003. O jogador não entrou em campo, mas depois ganhou um processo trabalhista do clube no valor de R$ 1,5 milhão, coincidentemente o mesmo valor do prêmio do reality show, onde foi um dos primeiros a ser eliminado.
Jorge Seré (Coritiba)
Chegou ao Coritiba aos 33 anos, em 1995, com status de grande contratação, com histórico de grande carreira no Nacional de Montevideú e da seleção uruguaia. Em 1988, na final do Mundial de Clubes, contra o holandês PSV Eindhoven, de Romário, ele defendeu quatro penalidades. O Nacional venceu a decisão por pênaltis por 7 a 6 e sagrou-se campeão. Porém, disputou apenas duas partidas no Coxa, com direito a um frango vergonhoso na segunda delas, contra o Paraná.
Silas, o “Jegue Atômico” (Paraná)
Revelado pelo Tiradentes, do Ceará, o atacante velocíssimo veio do Botafogo em 1996. Porém, teve uma passagem curta e cheia de polêmicas, com histórias de supostas traições e agressões.
Brasão (Athletico)
Você sabia que ele jogou no Furacão? Pois é, talvez nem ele. Foram quatro meses em 2009 sem um minutinho sequer em campo. O jogador chegou do Atlético-GO e foi anunciado oficialmente junto com o zagueiro Everton.
Baumjohann (Coritiba)
O alemão que falava português chegou no Coritiba em 2017 com a experiência de ter jogado em grandes times do seu país. Jogou pouco graças às lesões e a resistência do técnico Marcelo Oliveira em escala-lo. No final, ficou em campo apenas 76 minutos e ainda cobrou mais de R$ 300 mil do clube na Justiça.
Kerlon (Paraná)
Chegou em 2011, ano do vexame do rebaixamento no Paranaense. O Foquinha, como era conhecido por causa do drible equilibrando a bola com a cabeça, veio emprestado da Inter de Milão. No dia da contratação, o assunto esteve entre os 10 mais comentados no Twitter do Brasil. No Tricolor, passou cinco meses lutando contra lesões e a balança, colecionando quatro jogos e nenhum gol.
Dion (Coritiba)
Difícil encontrar uma história recente tão bizarra quanto essa. O meia apareceu de repente no boletim informativo diário da CBF em 2016 como contratação do Coxa e chamou atenção por estar fora de forma. Segundo o clube, o jogador faria recuperação física no CT, em uma "parceria técnica com o futebol chinês". Quatro meses depois o contrato foi rompido, mas no ano seguinte ele processou o clube.
Kamali (Athletico)
Anunciado em 2008 no Athletico como o primeiro jogador árabe a jogar no futebol brasileiro. No final, a contratação se mostrou ser uma jogada de marketing que não deu certo. Pouco jogou e fez um gol com a camisa rubro-negra, se tornando no final um “estagiário da bola”.
Taianan (Paraná)
O jogador gaúcho chegou em 2011 no Paraná com a experiência em ter atuado no futebol europeu e acabou ficando como um símbolo daquela equipe rebaixada em pleno Estadual, apesar de ter jogado apenas duas partidas. Ano passado estava na segunda divisão da Grécia.
Jean Chera (Athletico)
Famoso desde os nove anos de idade, quando um vídeo seu ganhou destaque mundialmente, o atacante chegou no Furacão em 2013, com 17 anos. Com passagens anteriores pela base de Santos, Flamengo e Gênoa, saiu do Athletico quatro meses depois sem ter entrado em campo.
Thiago Coimbra (Coritiba)
Filho do craque Zico, o meia chegou no Coxa em 2005 com um contrato de dois anos. Ficou apenas quatro meses. Revelado pelo CFZ, do Rio, jogou ainda no Paulista, Madureira, Tubarão, Imbituba e Flamengo. Encerrou a carreira, em 2011, no América-RJ.
Romeo Fernandes (Athletico)
O atacante indiano chegou em 2015 com uma proposta de projeto a longo prazo, com o respaldo do ex-meia Zico. Três meses depois deixou o clube com apenas um jogo com a camisa rubro-negra e 21 minutos em campo.
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