O São Paulo está de olho na dupla Paraíba do Coritiba para se reforçar em 2010. Ontem, informações vindas da imprensa paulista davam como certa a contratação dos dois jogadores pelo time do Morumbi para a próxima temporada. Marcelinho e Carlinhos, inclusive, já teriam assinado um pré-contrato para atuar no time dirigido por Ricardo Gomes.
No caso de Carlinhos Paraíba, embora ainda não haja confirmação do negócio, nenhuma novidade: a transferência já é dada como certa no Alto da Glória há algum tempo. O interesse do São Paulo vem desde o ano passado, mas na época havia o empecilho do contrato longo. Agora, no entanto, em março de 2010, com o fim do vínculo com o Alviverde, o jogador ficará livre. O Coritiba já fez várias tentativas de renovação, mas Júlio Fressato, o empresário de Carlinhos, teria se negado até a conversar sobre o assunto. Ontem, ele não atendeu os telefonemas da reportagem.
Já a notícia de Marcelinho Paraíba surpreendeu a cúpula alviverde e até chegou a criar um mal-estar na direção de futebol. Afinal, o camisa 9 renovou com o Coxa até junho do ano que vem há apenas um mês e, mesmo que o boato tenha sido desmentido pelo empresário do jogador, serviu para mostrar a fragilidade do novo contrato. Ainda sem registro na CBF, no vínculo não haveria cláusula, nem multa milionária, como era pretendido pelo Alviverde, que impeça o atleta de se transferir para o exterior possivelmente, também para o Brasil.
"Em janeiro temos de sentar e conversar. O mercado vai abrir e o Paranaense não é tão atrativo. Temos de avaliar o melhor caminho para o jogador", afirmou Joseph Lee, o agente de Marcelinho. Ele já teria recebido sondagens também de Palmeiras, Atlético-MG e de uma equipe alemã.
A possibilidade de saída do capitão coxa já no começo do próximo ano colocou em rota de colisão o diretor do Alviverde, João Carlos Vialle, e o gerente do clube, Felipe Ximenes.
"A mim foi passado que estava tudo certo até junho", disse Vialle, que afirmou não saber da existência de uma cláusula para proteger o clube. "Não quis me envolver na negociação, pois o Ximenes já estava cuidando disso e quis deixar os méritos da renovação para ele. Ele que tem de falar."
Mas o gerente negou a explicação pedida pelo diretor: "Não tenho absolutamente nada para dizer sobre isso, o diretor de futebol é o Vialle", disse Felipe Ximenes que, depois, poliu a declaração. "Quem sou eu para falar que o Vialle é que tem de falar. Essa é a opinião que ele deu. Eu só não quero falar sobre o assunto."
O relacionamento entre os dois dirigentes nunca foi dos melhores. Teria piorado nas conversações sobre a possível parceria do Coritiba com o fundo do banco BMG trazido por Ximenes e que Vialle vê com reservas. Curiosamente, no jantar dos 100 anos, os dois estavam sentados na mesma mesa.
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