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O goleiro Edson Bastos diz ser mais fácil lidar com as críticas enquanto o time estiver vencendo | Rodolfo Bührer/Arquivo Gazeta do Povo
O goleiro Edson Bastos diz ser mais fácil lidar com as críticas enquanto o time estiver vencendo| Foto: Rodolfo Bührer/Arquivo Gazeta do Povo

Bastos encara críticas com naturalidade

Criticado pelo lance do gol do ASA na última rodada – e também pelos gols em bolas aéreas que o Coritiba vem sofrendo –, o goleiro Edson Bastos respondeu com naturalidade. "Tenho autocrítica", disse o camisa 1.

"De repente eu poderia ter segurado... Mas o importante é que a equipe venceu. Se tivesse perdido, aí sim a cobrança seria dura", assumiu. No gol em questão, a bola foi cruzada na pequena área e, em um momento de indecisão entre o goleiro e os zagueiros, o meia do ASA, Claudiney Rincón, a colocou na rede. Bastos se justificou: "É um lance muito rápido. Às vezes você espera a definição do atacante, e eu acabei tendo de largar [a bola]. Mas se alguém encarar como falha, tudo bem, não vejo problema nenhum."

Transparente, o goleiro procurou dividir a responsabilidade com os colegas. "É como os atacantes, que também falham lá na frente", exemplificou, colocando panos quentes nas cobranças. "Mas vencemos. E quando a equipe precisar, eu vou estar ali."

Vencer, sem convencer. Essa é a regra da Série B? Para o Coritiba, até o momento, sim. Primeiro, uma vitória apertada, no último minuto, sobre o Brasiliense, quebrando um incômodo jejum. De­­pois, uma boa virada sobre o ASA, nos minutos finais, também após de muito sufoco. Se o que importa são os três pontos, a receita para derrotar a Ponte Preta, às 21 horas, na Arena Joinville, está da­­da.

"A gente sabe que não vem fazendo grandes jogos", assume o meia Rafinha. "O importante era conseguir os pontos, e conseguimos. Depois a gente pensa em jogar bem."

O chefe concorda. "Eu quero a vitória. Tivemos jogos, como com a Portuguesa, que a equipe jogou bem. Mas é tentar ganhar sempre. Agora já são quatro rodadas somando pontos na competição", rebate o técnico Ney Franco, argumentando que em um campeonato de pontos corridos o que vale é pontuar sempre.

A constância da equipe na tabela não se vê na escalação. Os desfalques ainda descaracterizam o campeão paranaense. Desta vez é o volante Marcos Paulo, expulso em Arapiraca, que fica de fora. "A gente sabe que isso é uma circunstância. Daqui a pouco diminui esse número [de desfalques]", diz o treinador. Ele chamou a atenção dos jogadores para o número de cartões.

"As expulsões têm complicado, sim", admite Rafinha. "No meu caso [no empate com o América-MG, ao revidar uma agressão] era vontade demais, acabei levando um pisão e prejudiquei a equipe. Acho que com o Marcos Paulo foi ansiedade também. Mas não vai acontecer mais, o Ney tem falado muito com a gente."

Sem o volante, Franco deve promover o meia Ramón, autor do gol da vitória sobre o ASA, ao time titular, mantendo o esquema com três zagueiros. O meia Enrico é outro que disputa vaga na equipe, com boas atuações nas últimas partidas. A escalação só será anunciada momentos antes do jogo.

O mistério é mais para ganhar tempo na decisão do que para se esconder da Ponte Preta, 13.ª colocada, com seis pontos, elogiada pelo comandante coxa-branca. "A tabela no início ficou complicada, todos os adversários com potencial de subir", analisa. Seja quem for entrar em campo, já sabe a prioridade: "A gente espera vencer. De preferência, jogando bem", orientou o técnico. (NA)

Ao vivo

Coritiba x Ponte Preta, às 21 horas, no SporTV e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes)

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Veja a ficha técnica do jogo Coritiba X Ponte Preta:

Em Joinville

Coritiba

Edson Bastos; Jéci, Demerson e Lucas Mendes (Enrico); Ângelo, Leandro Donizete, Ramón (Jefferson), Rafinha e Triguinho; Dudu e Ariel.

Técnico: Ney Franco.

Ponte Preta

Eduardo Martini; Alex Santos, Diego Jussani, Naldo e Vicente; Pablo Escobar, Josimar, Tinga e Junai; Marcelinho e Reis.

Técnico: Jorginho.

Estádio: Arena Joinville. Horário: 21 h. Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ). Auxs.: Luiz Muniz de Oliveira (RJ) e Marcelo Braz Mariano (RJ).

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