O primeiro jogo das semifinais da Copa do Brasil, contra o Grêmio, quarta-feira, em Porto Alegre, ficou em segundo plano no Santos nesta segunda. Até o número de jornalistas no CT Rei Pelé foi bem maior do que o habitual em dias próximos a jogos decisivos. E a maioria queria saber qual era a expectativa de Neymar e Paulo Henrique Ganso na véspera do anúncio da convocação para a Copa do Mundo.
"Vou dormir mais cedo para o tempo passar mais rapidamente", revelou Neymar, um dos dois jogadores escalados para dar entrevista, mesmo estando suspenso diante do Grêmio. Mais sério que o habitual, o atacante não conseguiu disfarçar a ansiedade e em alguns momentos, até teve dificuldades para se expressar. Ele disse que vai orar bastante e pedir a Deus para ser lembrado.
"Se não for entre os 23, espero pelo menos fazer parte da lista dos 30. Tenho grande esperança, mas é o professor Dunga que sabe o que é melhor para a seleção", afirmou o santista.
O que deixa Neymar mais confiante quanto à possibilidade de ir à África do Sul é a comoção popular pela sua convocação e os apelos até de importantes jogadores adversários. Nesta segunda, foi a vez de Ronaldo, que disse torcer para que Neymar e Ganso sejam lembrados por Dunga. "Fico feliz com as palavras do Ronaldo porque ele conhece bem a seleção brasileira e é ídolo no mundo inteiro e não apenas no Brasil", comentou o atacante.
Já Ganso elegeu o segundo jogo da decisão do Campeonato Paulista contra o Santo André, como a sua atuação mais importante e que pode até ter mudado a cabeça do técnico Dunga. "Tive que assumir a responsabilidade e ajudei o Santos a ser campeão", afirmou o meia.
Ganso também disse que respeita a opinião de Pelé, ao afirmar que ele e Neymar ainda não estão prontos para uma Copa, mas não concorda. "Pelé falou está falado, mas eu me sinto preparado. Inclusive procuro me espelhar nele e em Ronaldo, que também chegaram à seleção quando ainda eram bem novos."
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