Na última terça-feira, o técnico Dunga anunciou a lista de 23 convocados para a Copa do Mundo da África do Sul. Alguns nomes chamados para a seleção poderão galgar o caminho para a glória, ou, por outro lado, serem lembrados como jogadores curiosos em Mundiais, como os cinco que a Gazeta do Povo apresenta aqui:
5 - Nariz (zagueiro 1938)
A questão curiosa sobre o zagueiro Nariz (Álvaro Lopes Cançado) não é meramente futebolística. Ele começou a carreira no Atlético-MG e passou pelo Fluminense até chegar ao Botafogo, clube que defendia durante a Copa de 1938. Estudante de medicina na época do Mundial, acumulava as funções de médico da delegação brasileira. Morreu em 1984, aos 72 anos.
4 - Tita (meia 1990)
Milton Queiroz da Paixão, o Tita, teve uma carreira vitoriosa como jogador, conquistando a Libertadores pelo Flamengo e pelo Grêmio e o Mundial com o Rubro-Negro carioca. Defendeu dez clubes diferentes na carreira e já era um jogador de 32 anos quando foi chamado para a Copa de 1990. Porém nem foi colocado em campo por Sebastião Lazzaroni.
3 - Doriva (volante 1998)
Dorival Guidoni Júnior teve uma carreira inusitada. Saído da base do São Paulo, foi emprestado duas vezes e comprado pelo XV de Piracicaba, na época na Terceira Divisão. No XV, foi convocado pela primeira vez para a seleção por Zagallo. Ele foi um dos reservas do meio do Brasil em 98. Depois, rodou principalmente por clubes ingleses antes de encerrar a carreira no Mirassol após ter detectado problema cardíaco. Não são muitos os que lembram que Doriva foi vice-campeão na França.
2 - Paulo Sérgio (atacante 1994)
Formado no Corinthians, Paulo Sérgio defendia o Bayer Leverkusen na época da Copa de 1994. O atacante esteve longe de ser unanimidade e teve uma atuação bastante criticada quando jogou no empate por 1 a 1 contra a Suécia na última rodada da primeira fase. Nunca mais foi chamado depois do Mundial, mesmo tendo apenas 25 anos à época.
1 - Zé Carlos (lateral 1998)
Antes da Copa de 98, Zé Carlos nunca havia sido chamado para a seleção. Rodava de clube em clube até chegar ao São Paulo em 1997. Pelo Tricolor, fez um ótimo Brasileirão e tornou-se nome forte para ser o reserva de Cafu. O chamado veio com a lesão do volante Flávio Conceição durante a preparação. O jogador, então perto de fazer 30 anos de idade, acabou entrando em campo pela primeira vez na dramática semifinal contra a Holanda, por causa da suspensão de Cafu pelo terceiro amarelo. Levou um baile do holandês Zenden. Depois de sair do São Paulo, em 2000, voltou a ser um cigano da bola. O lateral era conhecido por fazer imitações e certa vez, num treino do São Paulo, um torcedor gaiato gritou: "Isso, Zé Carlos! Agora imita um lateral direito."
Hugo Motta defende que emendas recuperam autonomia do Parlamento contra “toma lá, dá cá” do governo
Hugo Motta confirma favoritismo e é eleito presidente da Câmara dos Deputados
Em recado ao STF, Alcolumbre sinaliza embate sobre as emendas parlamentares
Cumprir meta fiscal não basta para baixar os juros
Deixe sua opinião