No próximo domingo (12), às 16h, a TV Globo irá reprisar no seu horário tradicional de futebol a final da Copa do Mundo de 2002, entre Brasil e Alemanha.
A equipe que jogou aquela final foi formada por: Marcos; Cafu, Lúcio, Roque Junior e Roberto Carlos; Edmilson, Gilberto Silva, Kleberson e Rivaldo; Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista) e Ronaldo (Denílson).
Mas, 18 anos depois, onde estão os jogadores que levaram o Brasil ao pentacampeonato? A Gazeta do Povo foi atrás dessa resposta. Confira abaixo:
Goleiros
Marcos
Goleiro do Palmeiras entre 1992 e 2011, onde disputou 534 partidas e conquistou uma Libertadores, ganhou o apelido de "São Marcos" da torcida. O goleiro foi um dos grandes nomes daquela seleção campeã em 2002, inclusive com a defesa de pênaltis. Após se aposentar, se tornou um embaixador do Palmeiras. Ainda é dono de uma marca e de um clube de assinatura de cervejas.
Dida
O goleiro começou a carreira no Vitória em 1992. Na sequencia foi para o Cruzeiro, onde jogou mais de 200 partidas e venceu a Libertadores. No italiano Milan fez mais de 300 partidas e foi bicampeão da Liga dos Campeões. No Corinthians ainda ganhou um título brasileiro e um mundial de clubes. Em 2015, se aposentou quando estava no Internacional. Atualmente é treinador de goleiros da base no Milan. Está com 46 anos.
Rogério Ceni
Ídolo da torcida do São Paulo, único clube que defendeu entre 1990 e 2015, o ex-goleiro defendeu o tricolor paulista por impressionantes 1.237 jogos, um recorde mundial de um atleta em uma mesma equipe. Com 132 gols, ele é o goleiro que mais fez gols na história. Após se aposentar, tornou-se treinador e hoje está no Fortaleza, onde já marcou também história no clube.
Zagueiros
Lúcio
Último dos 23 jogadores dessa lista a se aposentar dos gramados, o zagueiro jogou ainda pelo Brasiliense até o final de 2019 e anunciou a aposentadoria no começo de 2020. Revelado pelo Guará em 1997, Lúcio destacou entre 2001 e 2012 por jogar por grandes times europeus, como o Bayern de Munique, onde fez mais de 200 jogos. Foi campeão da Liga dos Campeões e do mundial de clubes em 2010 pela Inter de Milão. Ainda não anunciou o que fará após "pendurar as chuteiras", mas já visou que pretende atuar em outras áreas do futebol.
Roque Júnior
Revelado em 1993 pelo Santarritense, fez mais de 200 jogos pelo Palmeiras entre 1995 e 2000. A partir daí foi para o Milan e fez carreira na Europa, voltando para o Brasil em 2008 para atuar novamente no Palmeiras e encerrar no Ituano em 2010. Campeão da Libertadores e da Liga dos Campeões, seguiu no futebol, com algumas experiências como treinador. Acabou se firmando como diretor de futebol, trabalhando em equipes como o Paraná e a Ferroviária, de onde saiu no final do ano passado. Está com 43 anos.
Anderson Polga
Um dos nomes mais curiosos dessa relação de 2002, o jogador foi revelado pelo Grêmio em 1999, com mais de 90 partidas pelo clube gaúcho e campeão da Copa do Brasil. Depois ficou nove anos no Sporting, de Portugal, e encerrou a carreira no Corinthians em 2012, tendo jogado apenas nestes três clubes na carreira. A última notícia sobre ele, do início de 2019, é de que ele estava estudando para trabalhar com futebol, ainda sem saber se como gestor ou treinador. Está com 41 anos.
Laterais
Cafu
Marcos Evangelista de Morais, o Cafu, foi o capitão daquela seleção de 2002 e que teve a honra de levantar a taça na cerimônia de premiação. Recordista de jogos pela seleção brasileira, com 149 partidas, ele já tinha sido campeão mundial com o Brasil em 1994. Iniciou a carreira no São Paulo em 1990 e encerou no Milan em 2008. Coleciona ainda grandes títulos como o Brasileiro, Libertadores e Liga dos Campeões. Hoje ele é empresário, com investimentos em imóveis, além de ser embaixador da Copa do Catar, de algumas empresas e conselheiro da Fifa. Até o ano passado mantinha a Fundação Cafu, que chegou a atender 950 crianças por 16 anos, mas por problemas financeiros ela teve que ser fechada. Está com 49 anos.
Roberto Carlos
Um dos maiores laterais de todos os tempos, dono de um chute memorável, Roberto Carlos foi revelado pelo União São João em 1991. No Palmeiras, entre 1993 e 1995, ganhou destaque nacional, sendo bicampeão brasileiro. Mas foi no Real Madrid entre 1996 e 2007 que ganhou projeção mundial, com mais de 500 jogos pela equipe e três títulos da Liga dos Campeões. Se aposentou como jogador em 2012, quando estava no russo Anzhi Makhachkala. Na sequência emendou uma carreira como treinador. Hoje é embaixador do Real Madrid, técnico da base do clube e comentarista da Real Madrid TV, além de ter escolinhas de futebol espalhadas pelo mundo e ser representante de diversas marcas. Está com 46 anos.
Belletti
Revelado pelo Cruzeiro em 1994, se destacou mesmo no São Paulo, onde jogou 200 partidas entre 1996 e 2002. A boa atuação fez o lateral ir para a Espanha e entre 2004 e 2007 defender o Barcelona, onde se torneou o herói ao marcar o gol do título da Liga dos Campeões em 2006. Se aposentou em 2011, após jogar pelo Fluminense e chegar a assinar um contrato com o Ceará, mas sem conseguir jogar por causa dos problemas físicos. Depois seguiu trabalhando no futebol, fundando um time em Cascavel (sua cidade natal), sendo comentarista no SporTV e, em 2017, diretor internacional de Relações Institucionais do Coritiba. Hoje é embaixador do Barcelona e trabalha como empresário após criar a Arena Beletti, uma rede de franquias de um complexo esportivo voltado para o futebol. Está com 43 anos.
Júnior
Jenílson Ângelo de Souza foi bicampeão da Libertadores, pelo Palmeiras em 1999 e pelo São Paulo em 2005, sendo campeão mundial também pelo tricolor paulista no mesmo ano. Começou a carreira em 1994 pelo Vitória e encerrou em 2010, pelo Goiás, jogando em apenas sete equipes como profissional. Em 2011 abriu um restaurante em Belo Horizonte, o "Mes Amis". Em 2019, aos 45 anos, o jogador desistiu momentaneamente da aposentadoria para defender o Formosa, do Distrito Federal. Está hoje com 46 anos.
Meias
Edmílson
Volante nos seus clubes, o jogador encaixou naquele time de 2002 praticamente como um terceiro zagueiro. Revelado em 1991 pelo XV de Jaú, destacou-se no São Paulo e no Lyon, o que o levou ao Barcelona. Campeão também da Libertadores e da Liga dos Campeões, Edmílson se aposentou em 2012 após jogar pelo Ceará. Atualmente é presidente do Futebol Clube Ska Brasil, um projeto de clube formador de talentos; além de ser embaixador das escolas de futebol do Barcelona (“FCBEscuelas”); atleta da equipe masters, o "FCB Legends"; CEO da Five Soccer Agência e presidente da sua entidade social, a Fundação Edmílson, sediada em Taguaritinga (SP), sua cidade-natal, e que atende mais de mil crianças pelo Brasil. Está com 43 anos.
Ricardinho
O meia começou a carreira em 1995, onde foi tricampeão paranaense. Depois passou pelo futebol francês, inglês, turco e do Catar. Porém, foi no Corinthians onde mais se destacou, com mais de 200 jogos, dois títulos brasileiros (tem mais um pelo Santos em 2004) e um mundial de clubes. Em 2012 "pendurou as chuteiras" no Bahia. No mesmo ano iniciou a carreira de treinador pelo Paraná. Passou por outras seis equipes até 2018. Hoje é comentarista de futebol no SporTV. Está com 43 anos.
Gilberto Silva
Revelado pelo América-MG em 1996, o volante passou por apenas cinco clubes na carreira, tendo mais de 200 jogos pelo inglês Arsenal. Após ser campeão da Libertadores em 2013 pelo Atlético-MG, se aposentou dos gramados. Em 2016 foi diretor do Panathinaikos, da Grécia, onde ficou até 2017. Trabalha como consultor de uma empresa de agenciamento de jogadores, sendo sócio da Partner Sports, gerenciando inclusive a carreira do meia Fred, do Manchester United. Desde novembro de 2019, conduz o "The Invisible Wall Show", programas de áudio de cerca de 40 minutos sobre carreira e futebol. Está com 43 anos.
Rivaldo
Melhor do mundo em 1999, quando jogava pelo Barcelona, o meia foi essencial na conquista brasileira de 2002. Revelado em 1990 pelo Santa Cruz, passou por 14 equipes, tendo no currículo títulos importantes, como o Brasileiro de 1993 pelo Palmeiras e a Liga dos Campeões em 2003 pelo Milan. Se aposentou em 2015, no Mogi-Mirim, clube que chegou a ser presidente. Depois assinou contrato com o Barcelona para defender o time de lendas, o "FCB Legends", além de ter contrato com o site Betfair, da Espanha. Mora nos Estados Unidos e está com 47 anos.
Ronaldinho Gaúcho
Melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, Ronaldinho foi revelado pelo Grêmio em 1998 e depois foi para a Europa, se tornando um dos jogadores mais conhecidos do mundo, com passagem por times como PSG, Barcelona e Milan, sendo campeão da Liga dos Campeões. Quando voltou para o Brasil, ainda foi campeão da Libertadores pelo Atlético-MG. Em 2016 se aposentou pelo Fluminense. Depois participou de jogos demonstrativos, foi garoto-propaganda de diversos produtos e fez parcerias com empresas (o que criou a 18kRonaldinho). Chamou atenção em 2019 ao ser preso por estar com um passaporte falso no Paraguai. Na última terça-feira (7), após mais de um mês preso, foi liberado para ficar em prisão domiciliar. Está com 40 anos.
Kléberson
Autor de uma assistência em um dos gols daquela final de 2002, paranaense de Uraí, o meia revelado pelo Athletico Paranaense em 1999 foi campeão brasileiro em 2001. Na sequência foi vendido para o Manchester United, apresentado junto com um então desconhecido Cristiano Ronaldo. Passou por mais seis clubes, incluindo um título brasileiro em 2009 pelo Flamengo. Se aposentou em 2017 após passar pelo americano Fort Lauderdale Strikers e no mesmo ano foi contrato como treinador das divisão de base do Philadelphia Union. Está com 40 anos.
Vampeta
Um dos nomes mais folclóricos daquela seleção, Vampeta chegou a dar cambalhotas na comemoração do título na rampa do Palácio do Planalto. Revelado pelo Vitória em 1993, destacou-se pelo Corinthians, onde tem mais de 200 jogos na carreira, dois títulos brasileiros e um mundial de clubes. Encerrou a carreira em 2008, pelo paulista Juventus, mas voltou a jogar em 2011, pelo Grêmio Osasco, clube que também treinava, encerrando ali definitivamente a carreira. Hoje é presidente do Grêmio Osasco Audax, criador da marca de cerveja "Vamp" e comentarista na Rádio Jovem Pan. Está com 46 anos.
Juninho Paulista
Começou a carreira em 1993, no Ituano, mas se destacou mesmo nos dois anos seguintes pelo São Paulo, onde foi campeão da Libertadores. Passou por mais oito clubes, incluindo o futebol inglês e espanhol, foi campeão brasileiro no Vasco no ano 2000 e se aposentou justamente no Ituano em 2010. Chegou a trabalhar como dirigente do próprio clube após isso e há nove meses cupa o cargo de diretor de desenvolvimento de futebol da CBF. Está com 47 anos.
Kaká
Revelado pelo São Paulo em 2001, o jogador ganhou fama internacional graças ao bom desempenho no italiano Milan, onde ficou entre 2003 e 2009 e foi eleito o melhor jogador do mundo em 2007. Com apenas quatro clubes em toda a carreira, Káká decidiu se aposentar em 2017, quando estava no americano Orlando City. A partir do ano seguinte fez diversos cursos de gestão esportiva para trabalhar como dirigente. Atualmente faz um curso na Uefa e um período de experiência em gestão esportiva em diversos departamentos do São Paulo. É também embaixador da ONU para programas de combate à fome. Está com 37 anos.
Atacantes
Ronaldo
Ronaldo Nazário, o Fenômeno, começou a sua carreira profissional no Cruzeiro em 1993, tendo participado do grupo campeão mundial pela seleção em 1994, com apenas 17 anos. Com mais de 400 gols na carreira, passou por grandes times do mundo, com Barcelona, Internazionale e Real Madrid. Com 15 gols (sendo dois nesta final de 2002 contra a Alemanha), é o segundo maior artilheiro da história em Copas do Mundo. Eleito melhor jogador do mundo em 1996, 1997 e 2002. Se aposentou em 2011, no Corinthians. Hoje trabalha como empresário. Em 2018 se tornou o dono do time espanhol Real Valladolid. Está com 43 anos.
Denílson
Muito lembrado pela bagunça que fez na defesa turca na semifinal da Copa de 2002, Denílson foi revelado pelo São Paulo em 1994, onde fez 187 partidas. Depois foi para o espanhol Betis, onde jogou mais 183 vezes, sendo os dois clubes onde mais atuou. Jogou em 10 equipes, sendo a última o Kavala, da Grécia, se aposentando em 2010. No mesmo ano foi contrato pela Bandeirantes, onde trabalha até hoje como comentarista do programa "Jogo Aberto". Está com 42 anos.
Edílson
O "Capetinha" surgiu no futebol amador do Espírito Santo, mas se profissionalizou no Guarani em 1992. Passou por 15 clubes, mas destacou-se mais no Palmeiras, entre 1993 e 1994, e no Corinthians, entre 1997 e 2000, colecionando três títulos brasileiros e um Mundial de clubes. Já se aposentou três vezes como jogador. Em 2007, quando estava no Vitória. Retornou em 2010 para jogar no Bahia e parou novamente. Por fim, retornou em 2016 para defender o Taboão da Serra, encerrando a carreira. Tem uma empresa de produções artísticas. Em 2019 assinou contrato com a Band para ser comentarista no "Os Donos da Bola". Está com 49 anos.
Luizão
Revelado pelo Guarani, em 1992, conquistou seu primeiro título no Paranaense do ano seguinte, pelo Paraná. Passou por 15 clubes, sendo por exemplo campeão da Libertadores pelo Vasco e pelo São Paulo, além do Mundial pelo Corinthians. Se aposentou em 2010, após fechar contrato com o Rio Branco, de Americana, mas não chegar a entrar em campo. Atualmente trabalha como empresário e palestrante, além de de ser um dos comandantes de um canal de entrevistas no Youtube chamado “Bem Posicionados”. Está com 44 anos.
Treinador
Luiz Felipe Scolari, o Felipão
Após marcar o nome na história do futebol brasileiro com aquele título, passou por diversos clubes, retornando à seleção brasileira e sendo campeão da Copa das Confederações em 2013. No entanto, no Mundial do ano seguinte, no Brasil, acabou sendo marcado como o técnico na famosa derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal. O seu último clube foi o Palmeiras, onde foi campeão brasileiro em 2018 e demitido em setembro de 2019. Apesar de algumas especulações recentes, como o interesse do chileno Colo-Colo, não está em nenhum clube no momento. Tem 71 anos.
Leia Também:
- Perícia aponta valor final de obra da Arena em R$ 400 milhões e diz que orçamento inicial “não era realista”
- Como a Turner implodiu a relação com os clubes do Brasileirão na guerra pelas transmissões na TV
- CBF repassa ajuda milionária para clubes das Séries C e D durante paralisação
- Paraná recebe adiantamento de cota de TV da Série B durante paralisação
Deixe sua opinião