Holanda e Espanha
Quando o técnico espanhol Vicente del Bosque decidiu trocar o atacante Fernando Torres, em má fase, pelo meia-atacante Pedro, passou a uma variação do esquema da Copa: o 4-2-3-1. É o mesmo da Holanda, adversária na final. A grande diferença está na movimentação no meio (como demonstrado na imagem).
Há mais mobilidade na Fúria. A começar pelos dois volantes. Mesmo o primeiro homem de marcação, Busquets, sai bastante para o jogo. O parceiro Xabi Alonso participa com ainda mais frequência dos lances ofensivos. Na Laranja, De Jong e Van Bommel se limitam à marcação e a um ou outro avanço.
Mais à frente, os espanhóis Xavi, Iniesta e Pedro trocam de posições constantemente. Muitas vezes na mesma jogada, durante o toque de bola comandado pelos dois primeiros. Os holandeses Robben (direita), Sneijder (faixa central) e Kuyt (esquerda) ficam mais fixos. Em determinados momentos invertem a posição inclusive com o atacante Van Persie por alguns minutos, mas logo em seguida a retomam. A paciência é a principal virtude da Espanha. A Holanda é mais objetiva.
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Uruguai
O técnico Oscar Tabárez espera a recuperação de Forlán, lesionado, para escalar a Celeste com três atacantes para a disputa do 3º lugar, amanhã, contra a Alemanha. Ele contará com o retorno de Suárez, que cumpriu suspensão na semifinal diante da Holanda. Caso o camisa 10 esteja apto, os dois formarão o trio ofensivo com Cavani. Foi essa opção que garantiu força ofensiva à equipe durante a Copa, mesmo sem criatividade na meia-cancha formada por pegadores. Se Forlán não puder jogar, o técnico pode manter o volante Gargano ou apostar em outro atacante do elenco, Loco Abreu ou Sebastián Fernández.
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