Aos 24 anos de idade, Asamoah Gyan está a um gol de igualar uma marca que Roger Milla alcançou aos 42 anos: tornar-se o maior artilheiro africano em Copas do Mundo. Sem considerar o moçambicano Eusébio, que defendia Portugal, e o marroquino Just Fontaine, que jogava pela França, os cinco gols nos Mundiais de 1990 deixam o atacante camaronês no primeiro posto. Asamoah Gyan já tem quatro, três deles na África do Sul.
Nesta sexta-feira, ele pode entrar para a história não apenas como artilheiro mas também como parte da primeira seleção africana a chegar às semifinais de um Mundial, se Gana derrotar o Uruguai, em Johannesburgo.
"Eu tenho muita confiança em mim mesmo e acredito que vou chegar lá. Ainda sou jovem, tenho apenas 24 anos, e muita coisa ainda pela frente. Há dois anos, ninguém poderia imaginar que eu estaria aqui, jogando neste nível. Mas eu não estou surpreso, sei do meu potencial", afirmou o atacante ganês.
Marrento, vaidoso e talentoso, Asamoah Gyan chama atenção também pelas danças que faz nas comemorações dos gols, algo que ele ensaia com os companheiros antes das partidas.
"Nós estamos sempre pensando em coisas novas. Se alguém tem uma boa ideia, nós logo levamos para o campo", disse.
Com o sucesso na Copa do Mundo, Asamoah Gyan dificilmente irá permanecer no Rennes, da França, após a competição. Mas ele prefere ainda não falar no assunto.
"Não estou pensando nisso. Quero apenas ajudar Gana a alcançar um feito histórico. Depois da Copa, nós vamos ter tempo de conversar sobre isso".