
No amistoso de ontem funcionou a movimentação ofensiva e a Espanha goleou a Polônia que não estará na Copa por 6 a 0. Mesmo sem o artilheiro Fernando Torres entre os titulares. Ainda fora da forma ideal, ele só entrou no segundo tempo, mas também marcou o dele.
O camisa 9 passou por uma cirurgia de joelho em abril. Com o desfalque, o técnico Vicente Del Bosque aproveitou para desenvolver uma segunda formação demonstrada no campo ao lado, com a escalação que iniciou o jogo contra os poloneses.
Ela tem David Villa, normalmente parceiro de Torres, como único atacante. Mas não sozinho. A todo momento se aproximam David Silva, funcionando como meia-atacante, e Iniesta. O primeiro pela direita e o segundo pela esquerda. Teoricamente, porque na prática se movimentam muito. Outro que se junta à dança é Xavi, vindo de trás.
Se Torres for titular, a tendência é que seja no lugar de Silva. Neste caso, a movimentação muda. O diferencial passa a ser a troca de posição entre os atacantes, alimentados por Xavi e Iniesta.
De qualquer forma, são duas ótimas opções, diferente do Brasil, por exemplo, que só joga de uma forma. Fora isso, há apenas a dúvida na lateral esquerda, entre Arbeloa e Capdevila. Ontem o primeiro atuou na direita enquanto o titular Sérgio Ramos era poupado.
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O corte de Nani não afeta muito taticamente a seleção portuguesa. Havia uma dúvida do técnico Carlos Queiroz sobre quem seria o meia-atacante aberto pela direita, entre ele e Simão. Agora a posição está definida. O problema passa a ser a falta de alternativas ofensivas. O jogador do Manchester United tanto poderia atuar pela direita, como, em uma eventualidade, substituir Cristiano Ronaldo do outro lado. A vaga entre os 23 jogadores será ocupada por Ruben Amorim, do Benfica, meia de características mais defensivas, que também pode atuar como lateral-direito.
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