O partido governista sul-africano CNA rejeitou nesta sexta-feira as ameaças de uma greve nacional durante a Copa do Mundo, mas uma nova manifestação parecia se aproximar depois que um sindicato de mineiros disse que 3 mil trabalhadores entrariam em greve na produtora de diamantes De Beers.
O secretário-geral do Congresso Nacional Africano (CNA), Gwede Mantashe, disse que o partido não esperava nenhuma greve durante o principal evento esportivo do mundo.
A federação de sindicatos Cosatu, forte aliada do CNA com quase 2 milhões de membros, disse que poderá entrar em greve durante a Copa do Mundo contra os grandes aumentos no preço de energia se autoridades não diminuírem as tarifas.
Qualquer greve poderia atrapalhar os serviços e constranger o governo do presidente Jacob Zuma, que está sediando a primeira Copa do Mundo do continente.
"Aceitamos isto como um voto de confiança de que não haverá greves durante a Copa do Mundo", disse Montashe à imprensa em Londres.
Uma nova greve parecia se aproximar depois que o Sindicato Nacional de Mineiros --o maior sindicato do país-- disse que 3 mil trabalhadores em De Beers, na qual a Anglo American Plc tem participação, entrariam em greve pelo aumento de salários no domingo.
De Beers, a maior produtora de diamantes, disse que negociações sobre salário ainda estavam acontecendo e que o chamado de greve do sindicato era prematuro.
Economistas criticaram os sindicatos por usarem a Copa do Mundo para exigir aumento de salários acima do índice de inflação de 5,1 por cento, e disseram que uma greve no setor de transportes pode ter custado 7 bilhões de rands (914,3 milhões de dólares) à África do Sul, em perdas na produção e vendas.
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