Um dos pontos fortes da Alemanha vinha sendo a força ofensiva dos meias-atacantes abertos: Müller, pela direita, e Podolski, pela esquerda. Suspenso, o primeiro não jogou ontem. Trochowski, seu substituto, e o camisa 10 não conseguiram atacar. O maior sintoma do domínio espanhol foi vê-los a maior parte do tempo voltando para marcar os laterais adversários, Sergio Ramos e Capdevila (como mostra o campo ao lado).
Responsáveis pela saída de bola com qualidade, os volantes Khedira e Schweinsteiger também se limitaram a correr atrás de Xavi, Iniesta e Pedro que substituiu o atacante Fernando Torres, valorizando ainda mais a movimentação no meio.
Mantendo a posse de bola no ataque e uma defesa sólida, a Espanha impediu que a Alemanha usasse o contra-ataque. Quando a perdia, os laterais e os volantes Xabi Alonso e Busquets rapidamente voltavam para compor a defesa com Piqué e Puyol. Ainda falta aos espanhóis, contudo, objetividade para consagrar o toque de bola. Xavi e Iniesta sempre preferem mais um passe à finalização, enquanto Pedro gosta daquele drible a mais.
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