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Tudo em nome da leveza. A missão de devolver à torcida o gosto de um título mundial depois de 24 anos parece ser dura o suficiente para os argentinos, que optaram por uma linha de conduta descontraída na África do Sul. Nesta terça-feira, dois dias após a conquista da vaga nas quartas de final da Copa do Mundo, mais uma tarde de folga para os hermanos fazerem o que bem entendessem. Alguns, como Messi e Palermo, passaram a tarde no condomínio onde estão hospedados os familiares dos atletas. Outros, como Heinze, Mascherano e Verón, preferiram o conforto da concentração.

Sem fazer as vezes de disciplinador, Maradona conduz seu grupo de maneira aparentemente oposta à dos arquirrivais brasileiros. Enquanto Carlitos Tevez, autor de dois gols na vitória por 3 a 1 sobre o México no domingo, estampava a capa de um dos principais jornais argentinos nesta terça-feira - com direito a vuvuzela e tudo - os atletas canarinhos seguem preservados de maior exposição – uma reação a excessos do passado.

Sem contar que, na segunda-feira, um primo de Maradona não fugiu da reportagem brasileira e revelou que Tevez havia passado o dia se recuperando da comemoração pela boa atuação diante dos mexicanos. Uma declaração que talvez gerasse escândalo.

"Ele passou o dia na cama, curando a ressaca da festa pela classificação", disse Antônio Maradona, ao Jornal Nacional, na entrada do conjunto de casas alugadas pelos argentinos.

Com a vaga nas quartas de final garantida, a Argentina passa longe de ser a formiga inconsequente da fábula. Resta saber até onde o regime da descontração poderá levar Messi e cia. no Mundial. A Argentina enfrenta a Alemanha, neste sábado, às 11h (de Brasília), na briga por uma vaga nas semifinais.

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