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4-2-3-1 brasileiroO 4-4-2 (no primeiro campo) utilizado por Dunga na África do Sul foi moldado desde que ele assumiu a seleção em 2006. Mas o esquema da vez é o 4-2-3-1, com o qual Alemanha e Holanda chegaram às semifinais – a Espanha também usa a formação em alguns momentos. O curioso é que a disposição tática, se uti­­lizada pelo Brasil, favoreceria o mais famoso preterido por Dunga: Ronaldinho Gaúcho. Ele viveu seus melhores momentos como meia-atacante aberto pela esquerda no Barcelona e voltou a jogar bem exatamente por essa faixa de campo no Milan.

Com Ronaldinho no lugar de Daniel Alves, daria para montar um 4-2-3-1 com os outros titulares de Dunga (como mostra o segundo campo): a linha de quatro defensores não mudaria de posicionamento e os dois volantes ficariam logo à frente. A diferença seria o deslocamento de Robinho para a direita, formando o trio de meias-atacantes com Kaká (centralizado) e Ronaldinho. Eles se aproximariam do centroavante e o time ganharia força ofensiva. Para dar certo, porém, teriam de voltar para marcar, como o trio alemão Müller, Özil e Podolski.

Argentina

Depois da falta de cria­­tividade e opções no banco de reservas da seleção brasileira, outra obviedade eliminou os ar­­gentinos: o péssimo sistema defensivo. Mara­dona tentou dar segurança à retaguarda com uma linha de quatro zagueiros: Otamendi, Demichelis, Burdisso e Heinze. O pri­­­­­­meiro, jogando na la­­te­­ral direita, foi quem mais sofreu com o rápido ataque alemão. Mas o problema come­­ça­­va na frente. Com ape­­nas o volante Mas­­che­­rano marcando no meio, o espaço era visível. Porém Nigéria, Coreia do Sul, Grécia e México, adversários anteriores, não tinham qualidade para aproveitá-lo.

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