![Calçadão cada vez mais verde e amarelo Multidão de aproximadamente 18 mil torcedores, segundo estimativa da Polícia Militar, comemora o gol de Robinho, o terceiro do Brasil contra o Chile, no telão gigante na Boca Maldita | Antonio Costa/ Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2010/06/d96c8dead360a17effe83750944b712f-gpLarge.jpg)
A vitória brasileira sobre o Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, teve um público recorde no calçadão da XV de Novembro, na Boca Maldita. Segundo a Polícia Militar, 18 mil torcedores assistiram ao confronto no telão. A expectativa é de que o número de pessoas cresça ainda mais conforme a seleção se aproxime da final.
Mesmo com esse volume de torcedores, o único incidente ocorreu com um aspirante do Exército. O rapaz, que não teve o nome divulgado, sofreu cortes na mão e no tórax ao se acidentar soltando um rojão. Ele foi encaminhado ao Hospital Evangélico.
Fora isso, o que se viu foi muita vibração, barulhos de cornetas e tipos diferentes e coloridos. Um deles foi o administrador Jafet da Silva Pereira, 28 anos. Com uma peruca verde e amarela, ele garante que chamou a atenção desde que saiu de casa, no Alto Boqueirão. "O pessoal é meio tímido. Mas de vez em quando aparece alguém que quer tirar uma foto", afirmou.
Com o começo do jogo, após a apreensão inicial, muita comemoração com os gols de Juan e Luís Fabiano. Até quem estava apenas visitando a cidade aproveitou para fazer festa. Foi o caso do casal Renata dos Anjos e Marco de Melo, de São José dos Campos (SP), que estavam com o filho Cauã, de apenas 1 ano, no meio da barulheira. "Ele se diverte com as cornetas", garantiu a mãe.
No segundo tempo, o ânimo diminuiu. Entre a multidão, destacava-se uma mãe com uma filha, as duas com chapéus lembrando a seleção, mas sem conseguir assistir ao jogo, sentadas na frente de uma loja fechada. A surpresa é que isso não representava cansaço e sim superstição, como contou depois a jardineira Dirlei Carvalho, de 34 anos.
"Eu tenho medo de acompanhar e perder. Por isso não vejo", garantiu a moradora de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, contagiando a filha Helen, de 9 anos, que tem a mesma opinião. Segundo Dirlei, o interessante ali era a multidão. "Eu venho aqui ver o pessoal curtir. Lá onde eu moro não tem esse fervo", explicou. Por enquanto está funcionando.
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