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O IBC (centro internacional de transmissão da Copa) foi inaugurado no último dia 21, mas ainda está longe de estar pronto para realizar o maior desejo da Fifa: bater o recorde de telespectadores e chegar ao número de 30 bilhões de pessoas vendo o Mundial.

O local deverá abrigar cerca de 300 emissoras de televisão do mundo todo, com cerca de 5 mil pessoas circulando por lá. Mas ainda peca na segurança e mantém vários operários dando os últimos retoques nos enormes galpões divididos em salas de vários tamanhos – uma das maiores é a da Rede Globo.

O local foi montado estrategicamente ao lado do Estádio Soccer City, que será palco da abertura e da final da Copa. Lá ficarão os gi­­gantescos satélites encarregados das transmissões. Mas até isso ainda está em processo de montagem.

Para quem conheceu os centros da última Copa, na Alema­­nha, e da Olimpíada de Pequim, as diferenças são gritantes – mesmo que na África do Sul se tenha gasto cerca de 100 milhões de euros apenas no IBC. Princi­­palmente na parte organizacional e estrutural.

No primeiro caso, é fácil se entrar lá com uma credencial qualquer do evento – o que oficialmente não é permitido. Já no quesito estrutura, como em muitos locais de Johannesburgo, há obras em andamento. Ou, pior, locais que mais parecem improvisados.

A tenda montada para o credenciamento dos jornalistas talvez seja a maior demonstração disso. Ontem a imprensa escrita começou a ser credenciada. A fila foi em uma rua de chão batido. Tinha cerca de 30 metros, e todos ficavam debaixo do sol. Lá dentro a foto para o evento era tirada com uma webcam aparentemente simples, normalmente de baixo para cima – ressaltando o quei­­xo de todo mundo. Ao me­­nos, o pessoal, como sempre, é solícito. Além de, claro, mostrar certa incompreensão e insatisfação por Ronal­­dinho Gaúcho não ter sido convocado.

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