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Uruguai

O técnico Oscar Tabárez fechou o treino de ontem e, pela primeira vez na Copa, não divulgou com antecedência a escalação uruguaia. Mas o trabalho de espionagem de alguns repórteres identificou uma formação mais defensiva para compensar desfalques im­­portantes.

O volante Gargano seria o escolhido para substituir o artilheiro Suárez. Com ele, o time pode compor um sistema com até quatro marcadores em cima dos meias-atacantes holandeses Robben e Kuyt, e mais três no meia Sneijder (como mostra o campo ao lado). Desta forma, Forlán e Cavani ficariam isolados no ataque.

Outra opção de Tabárez é simplesmente substituir Suárez por Loco Abreu, mantendo o time com três atacantes. Mas o centroavante do Botafogo não se movimenta tanto quanto o titular. O meia Lodeiro, que também poderia entrar, está contundido.

Na defesa, os desfalques não mudam o posicionamento. Se o zagueiro Lugano não se recuperar da lesão so­­­frida no último jogo, entra Godín. Na lateral-es­­querda, Cáceres é o substituto do suspenso Fucile.

Holanda

Diferentemente do Uruguai, que mudou muito durante a Copa, a Holanda desenvolveu uma forma bem definida de jogar. Nem as suspensões do lateral-direito Van der Wiel e do volante De Jong mudarão isso. Os respectivos substitutos, Boulahrouz e De Zeeuw, farão a mesma função. O time se mantém no 4-2-3-1, apostando no bom posicionamento defensivo, com uma linha de quatro na defesa e dois volantes pegadores, e no trio de meias-atacantes formado por Robben (direita), Sneijder (circulando pela faixa central) e Kuyt (esquerda). Também espera-se que o centroavante Van Persie seja mais participativo.

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