A contusão do meia Elano pode afastá-lo do restante da Copa do Mundo, mudando os planos do técnico Dunga. A Gazeta do Povo lembra de cinco contusões em outros Mundiais que mudaram a trajetória da seleção:
5 - Careca (1982)
O centroavante vivia grande fase, aos 22 anos, formando um quadrado mágico ao lado de Sócrates, Zico e Éder nas Eliminatórias. Uma distensão muscular num treino a dois dias do início o tirou da Copa. Para muitos torcedores, o substituto Serginho Chulapa tinha características que destoavam do toque de bola do time eliminado pela Itália.
4 - Romário (1998)
Na fase final da preparação na França, Romário sentiu uma contusão muscular. Mesmo com o Baixinho dando sua palavra de que estaria recuperado antes das quartas de finais, a comissão técnica preferiu ouvir o médico Lídio Toledo e decidiu pelo corte. Émerson foi chamado para substituí-lo. Na data que previu, Romário já fazia gols pelo Flamengo.
3 - Ricardo Rocha (1994)
Ricardo Gomes e Mozer eram a primeira opção do técnico Carlos Alberto Parreira para a Copa nos EUA. Na falta dos titulares, apostava-se na liderança de Ricardo Rocha. Aos 23 do primeiro tempo na estreia, contra a Rússia, Rocha se machucou e saiu da Copa. Aldair o substituiu e a dupla que formou com Márcio Santos foi um dos destaques da campanha do Tetra.
2 - Émerson (2002)
Homem de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari, o capitão Émerson se machucou e foi cortado da seleção brasileira um dia antes da estreia. Num "rachão", o volante foi para o gol e caiu de mau jeito sobre o ombro direito. Resultado: uma luxação cuja recuperação levaria um mês. O curitibano Ricardinho foi chamado às pressas para o seu lugar.
1 - Pelé (1962)
Na segunda partida do Brasil no Chile, contra os tchecos, Pelé tentou chute de fora da área e sentiu a distensão que o fez sair carregado de campo para fora da Copa. Balde de água fria no ânimo nacional. Para compensar a falta do Rei, brilhou a estrela de Amarilso, o substituto do Rei, e de Mané Garrincha, o craque da conquista do bicampeonato.