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Domingo é dia de final de Copa do Mundo. Alguns entram para a história. Mas para cada herói há sempre um quase-herói. A Gazeta do Povo relembra cinco desses intrigantes personagens das finais de Copa

5 - Johan Neskeens (Holanda – 1974)

Ao lado de outro Johan, o Cruyff, Neskeens era um dos destaques daquela Holanda de 1974. Aos 4 minutos de jogo, ele abriu o placar na decisão cobrando pênalti. Ele seria o herói do ainda inédito título da Laranja se Braitner não empatasse aos 25 e Gerd Müller não virasse aos 43 minutos, arrancando os louros das mãos do histórico camisa 13 da Holanda.

4 - Viola (Brasil – 1994)

A prorrogação avançava para o seu fim e Viola entrava em campo para o Brasil tentar superar a Itália. O irreverente atacante, ainda em atividade, arrancou, livrou-se de vários adversários, mas a bola passou caprichosamente perto da meta de Pagliuca. O placar de 0 a 0 foi mantido e o heroísmo ficou para Taffarel e sua defesa do pênalti de Massaro e o anti-heroísmo para o erro de Roberto Baggio.

3 - Zinedine Zidane (França – 2006)

Zidane havia levado a França nas costas até a final. Na decisão contra a Itália, ele marcou gol de pênalti com direito a cavadinha. O jogo foi para a prorrogação e Zizou caiu na provocação de Marco Materazzi, acertando uma cabeçada no peito do italiano. Vermelho para o francês e Materazzi virou uma espécie de herói pitoresco, levando o jogo para os pênaltis, com direito à vitória italiana.

2 - Nils Liedholm (Suécia – 1958)

Nils Liedholm não é tão conhecido pelo público brasileiro. Foi dele o gol que abriu o placar para a Suécia, em 1958, aos 4 minutos de jogo. Didi pegou a bola debaixo dos braços e Vavá empatou 5 minutos depois, iniciando uma virada com direito a golaço de Pelé. Liedholm, que tinha 37 anos em 1958, fez história no Milan e treinou clubes italianos. Morreu na Itália, aos 85 anos, em 2007.

1 - Friaça (Brasil – 1950)

Friaça abriu o placar para o Brasil aos 2 do segundo tempo da decisão contra o Uruguai, fazendo seu único gol em Copas. O empate já daria o título ao Brasil. O gol de Schiaffino aos 21 minutos ainda daria o título e o a glória ao grande ponta-direita. Mas Ghiggia silenciou o Maracanã aos 34 minutos, tomando para si o heroísmo. Albino Friaça Cardoso morreu aos 84 anos, em 2009.

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