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Técnico João Saldanha | Arquivo
Técnico João Saldanha| Foto: Arquivo

Depois de grandes derrotas ou confusões vem o processo de reformulação na comissão técnica da seleção brasileira. A Gazeta do Povo relembra cinco "sacudidas na poeira" envolvendo trocas no comando:

5 - Osvaldo Brandão (1977)

O temperamento forte de Brandão já o demitira as vésperas da Copa de 58. Em 77, bombardeado por críticas da imprensa carioca ao escalar o lateral Wladimir nas Eliminatórias, foi substituído por Cláudio Coutinho, após uma mal-explicada demissão. Brandão convocou pela primeira vez jogadores como Cerezo e Falcão, que não foram aproveitados pelo sucessor.

4 - Telê Santana (1982)

A seleção de Telê deu show na Espanha, mas não levou. Em meio a uma grande ressaca da torcida brasileira, a CBD (hoje CBF) decidiu dar chance a Evaristo de Macedo. Mudança que mereceu até um samba, "Levanta a cabeça", cantado por Bezerra da Silva: "...essa tristeza pra longe a gente chuta, Evaristo assumiu o controle da luta, pra fazer nosso povo feliz".

3 - Parreira (2006)

A bagunçada preparação que culminou na derrota na Copa da Alemanha pedia, no entender da CBF, um técnico disciplinador que conseguisse se impor às estrelas da seleção brasileira. O ex-capitão Dunga foi chamado para colocar a casa em ordem. Comprometimento, concentrações e brigas com a imprensa foram a tônica da segunda "era Dunga".

2 - Lazaroni (1990)

O fim trágico da primeira "era Dunga" alçou Sebastião Lazaroni ao panteão dos grandes vilões da história da seleção. Para seu lugar, foi escolhido o elegante, mas inexperiente Paulo Roberto Falcão. O "Rei de Roma" promoveu uma criticada reformulação chamando desconhecidos como Cafu, Márcio Santos e Mauro Silva que, mais tarde, fariam história na seleção.

1 - João Saldanha (1970)

"Ele escala o ministério e eu escalo a seleção", respondeu o técnico brasileiro João Saldanha (foto) às cornetadas do presidente para que convocasse o centroavante Dario. O comunista também bateu de frente com o presidente da CBD, João Havelange, e caiu. Zagallo assumiu, convocou Dadá Maravilha, manteve a base e foi tricampeão do mundo.

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