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David Villa tem levado a Fúria nas costas: marcou quatro dos cinco gols da seleção espanhola na competição | Carl de Souza/ AFP
David Villa tem levado a Fúria nas costas: marcou quatro dos cinco gols da seleção espanhola na competição| Foto: Carl de Souza/ AFP

As quartas de final da Copa do Mundo começam amanhã com uma disputa acirrada para definir quem será o artilheiro da competição. Dos oito me­­lhores colocados atual­­mente, seis seguem na disputa, o que obri­­ga­­rá os ar­­ti­­lhei­­ros a se­­rem decisivos nas partidas finais para ga­­nharem a Chu­­­­teira de Ouro.

Entre os candidatos, três fizeram quatro gols até agora: o espanhol David Villa, o argentino Gonzalo Higuaín e o eslovaco Robert Vittek, mas este já foi eliminado da competição. Porém cinco jogadores marcaram três vezes cada um e podem despontar na liderança nos três últimos jogos. Além do brasileiro Luís Fa­­bia­­no, estão nesta situação o ga­­nês Asa­­moah Gyan, o uruguaio Luis Suárez, o alemão Thomas Müller e o norte-americano Lan­­don Donovan. O último, após perder para Gana, também voltou para a casa.

Se Ar­­gentina e Espanha passarem por Alemanha e Paraguai, respectivamente, ocorrerá um confronto entre os principais can­­didatos a goleador já na se­­mifinal. Neste caso, estarão em campo dois perfis diferentes de artilheiros.

Com relação a Villa, o camisa 7 tem despontado como praticamente o único goleador de uma seleção que nunca teve um artilheiro de Copa. Dos cinco tentos feitos pela Fúria na África do Sul, quatro foram da mais recente contratação do Barcelona. Além disso, en­­­tre os prin­­cipais jogadores que seguem na disputa, o da Espanha é o único que não fez a maio­­ria dos gols de dentro da área, tendo marcado na me­­tade das vezes em chutes de longa distância.

Já o argentino Higuaín faz par­­te do melhor ataque da Copa, que já balançou a rede dez vezes. O atacante do Real Ma­­drid foi o que menos esteve em campo entre todos os principais jogadores que disputam a artilharia: apenas 251 minutos, totalizado três partidas. Para ser o goleador do Mundial, co­­­mo Mario Kempes, em 1978, Higuaín aposta na sua pontaria. Dos nove chutes que fez de den­­tro da área, seis foram na direção certa e quatro resultaram em gols.

Entre os canddatos que têm três gols, um confronto já ocorrerá nestas quartas de final: Suá­­rez, do Uruguai, contra Gyan, de Gana. Os dois foram os heróis na classificação das oitavas de final contra Coreia do Sul e Estados Uni­­dos, respectivamente. Po­­rém, a dependência ganesa é maior. Enquanto Suárez fez metade dos gols uruguaios nesta edição do torneio, Gyan fez 75% dos da equipe africana.

Completam a lista dos prováveis candidatos a Chuteira de Ou­­ro o alemão Müller e o brasileiro Luís Fabiano, participantes do segundo e terceiro melhores ataques da Copa, respectivamente. O primeiro é a surpresa da relação, pois acabou estreando na Ale­­ma­­nha na véspera do Mun­­dial, no amistoso contra a Argentina, e já aparece na briga pela artilharia. O atacante do Brasil, por outro la­­do, surpreende no aproveitamento. Dos quatro chutes do camisa 9 que acertaram o gol, apenas um não en­­trou.

Caso ocorra um empate en­­tre dois ou mais artilheiros no final do Mundial, ficará com a Chu­­teira de Ouro aquele que tiver dado mais assistências. Hoje seria David Villa. Se ocorrer um novo empate, o atleta que tiver jogado menos fica com o prêmio.

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