Apesar do respeito pelo futebol brasileiro, o Chile está confiante para a partida de amanhã, às 15h30, no Estádio Ellis Park, em Johannesburgo, pelas oitavas de final da Copa. Tanto que os chilenos prometem um estilo ofensivo diante da equipe de Dunga. "Imagino uma partida aberta. O mais provável é que nós não mudemos nem um milímetro o que fazemos, independentemente do rival. E eles, com toda a tradição e toda a historia, também vão atacar", disse o atacante Beausejour.
A opinião é compartilhada pelos companheiros de equipe. Na entrevista coletiva ontem à tarde em Nelspruit, o zagueiro Pablo Contreras, que entra no lugar de Waldo Ponce, suspenso por levar o terceiro amarelo contra a Espanha, reconheceu a força do Brasil, mas ressaltou que a equipe chilena tem condições de passar às quartas de final do Mundial. "Respeitamos a seleção deles, mas acredito que podemos vencer. Me preocupo mais com o que o Chile fará do que com o que o Brasil pode fazer", disse o jogador.
O meio de campo Arturo Vidal promete ousadia com responsabilidade contra o Brasil. "Não será um Chile que lhe faltará com o respeito, mas que fará o seu jogo, que vai pressionar em cima, que vai atacar por todos os cantos", aponta.
Mas para que tudo corra bem, os chilenos sabem que não poderão cometer erros na partida. Principalmente pelo retorno de Kaká e Robinho, que não jogaram contra Portugal o primeiro estava suspenso e o segundo foi poupado. "Sabemos que é uma equipe que quando tem pequenas chances, a traduzem em gols. Temos que estar muito concentrados", enfatiza o meia Rodrigo Millar, autor do gol chileno contra a Espanha.
Jejum
O Chile terá um fator motivacional a mais para buscar a vitória contra o Brasil. Há quase uma década a equipe não vence o time canarinho. A última vitória da Roja contra a seleção brasileira foi em em agosto de 2000, em Santiago, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. O placar foi de 3 a 0, com gols de Zamorano, Salas, e Fabián Estay. "Esperamos reverter essa situação. Até porque nossa equipe já demonstrou força. Fizemos história nas Eliminatórias [terminaram em segundo lugar] e no Mundial. Com as armas que o Chile tem, podemos continuar fazendo história."
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