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Egos inflados

O técnico Raymond Do­­menech, da França, já tem a primeira crise para contornar no elenco dos Le Bleus. O za­­­gueiro Gallas e o goleiro Lloris estavam escalados para a coletiva de ontem, em Knysna, mas apenas o camisa 1 apareceu na conferência. Segundo a imprensa francesa, o silêncio de Gallas se deve à escolha do lateral-esquerdo Evra para capitão do time. A braçadeira estava sem dono desde que Henry perdeu a posição de titular na equipe. O zagueiro, então, esperava ficar com a missão de capitanear o grupo.

Desfalque

A tentativa frustrada de dar um passe de calcanhar no amistoso com a Hungria deixou o atacante Arjen Robben bem distante da estreia da seleção holandesa na Copa do Mundo, dia 14, contra a Dinamarca. O técnico Bert van Marwijk não quis oficializar o desfalque, mas deixou no ar que não conta com o centroavante do Bayern de Munique para o primeiro jogo. "Ele praticamente não jogou e treinou desde a final da Liga dos Campeões. Não deve ter pressa. É preciso ir passo a passo", falou. "Não acho que ele estará disponível para o jogo com os dinamarqueses", complementou.

In memorian

A seleção da Alemanha está disposta a oferecer a Copa à memória e à instituição de Enke, goleiro que se suicidou no ano passado. Ficou acertado com a federação alemã que cada jogador receberá 250 mil euros como prêmio pelo título. E também foi acertado que boa parte do bicho dos atletas será doado à Fundação Robert Enke. O ex-goleiro, que sofria de depressão, seria titular da Alemanha. A federação alemã ajudou na criação da fundação, que auxilia no tratamento de vítimas de depressão e de crianças com problemas cardíacos – a filha de Enke morreu após complicação cardíaca, o que motivou muito da depressão de Enke.

Fumacê

A Nova Zelândia fez ontem seu primeiro treino em solo sul-africano. Pelo menos foi a primeira atividade que eles conseguiram completar na terra da Copa. Um dia antes, pouco depois da chegada à cidade, a equipe da Oceania tentou bater bola no estádio Sinaba, no subúrbio de Johannesburgo. Não contava, porém, com um inimigo sufocante. A fumaça que saía das chaminés das casas ao redor do estádio, fruto da preparação do jantar, impediu o treinamento. Os jogadores apenas fizeram um leve reconhecimento do campo. "Só estávamos querendo bater uma bola e soltar as pernas depois de um longo voo", falou o zagueiro Ben Sigmund. Para evitar novo infortúnio, a seleção da Nova Zelândia foi ontem ao estádio bem antes do jantar.

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