Vários torcedores de Paraná, Coritiba e Atlético estão contando os dias para reverem as suas equipes em campo. Para eles, independentemente do que esteja acontecendo na África do Sul, o que interessa é, a partir de terça-feira, poder torcer pelo time preferido no Nacional em disputa.
Para os paranistas, que encerraram a sequência de jogos antes do Mundial na liderança da Série B, o interesse é ver se a boa fase continuará e culminará no acesso à Primeira Divisão. Um destes tricolores que não aguenta mais esperar é o estudante Guilherme César Andrade, 22 anos.
"Não vejo a hora de a Copa acabar para ver o Paraná", garantiu o paranista, justificando a ansiedade. "Para mim, é muito mais emocionante torcer pelo Paraná do que pelo Brasil", afirmou, sempre lembrando do atual topo da tabela. "Estou louco para ver se vamos continuar neste ritmo, porque fizemos um belo começo de campeonato", explicou Andrade.
Para outros tricolores, como o professor José Alberto de Campos, 53 anos, a esperança é que a falta de dinheiro não atrapalhe a caminhada. "Estou ansioso para ver se, mesmo com os problemas de pagamento dos atletas, eles vão corresponder em campo."
Os coxa-brancas, como o promotor de eventos Eduardo Leonardo Ribeiro, de 28 anos, também contam os dias para matar a saudade da equipe que chegou ao terceiro lugar na Segundona antes do Mundial. Nem que, para assistir ao Coritiba ao vivo, ainda seja necessário ir para Joinville, como Ribeiro fará, após trocar o turno do trabalho.
O torcedor se surpreendeu ao ver o torneio amistoso em Florianópolis. "Se consegui me empolgar assistindo um amistoso, imagine quando voltar a valer", indagou, confirmando que sempre esteve ligado no Alvirverde. "Acompanhei para ver o que estava acontecendo. Aquele argentino, por exemplo, que não renovou o contrato", reclamou Ribeiro, referindo se a Ariel Nahuelpan.
Fã de futebol, a maioria dos coxa-brancas não reclama da Copa. O problema está na ausência de jogos locais, como revela o engenheiro eletrônico Tiago Back, 26 anos. "Se fosse possível ter os dois, seria melhor. Essa pausa atrapalha."
Se paranistas e alviverdes querem que a boa fase continue, os atleticanos esperam uma virada. Diante do 16.º lugar na Série A, a expectativa está em ver os reforços em campo. É o caso do administrador Henrique Stockler, de 22 anos. "Estou ansioso para ver se o Guerrón, a maior contratação da história do Atlético, vai encaixar como na LDU", afirmou.
Atleticano que não perde nem partidas amistosas, Stockler torce sempre para que "voltem as épocas boas do time". Por isso o assunto "reforço" é o que não sai da cabeça enquanto a bola não volta a rolar. "Antes o pessoal estava meio batido. As últimas apostas não têm dado certo. A esperança é de que os que vieram sejam bons jogadores", resumiu.
Essa paixão pelo Atlético também move o advogado Eduardo Vieira de Souza Barboza, de 27 anos. "Não é lazer. Para mim é quase obrigação. É como se parte da minha vida estivesse de férias", revelou. Férias que estão prestes a acabar.
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