Um pouco de insônia. Esse foi o preço do sonho realizado por Martín Palermo, nesta terça-feira. Instruído por Maradona a "definir o jogo" diante da seleção da Grécia, o veterano atacante, de 36 anos, entrou em campo com apenas dez minutos para o apito final e marcou o segundo gol da vitória argentina por 2 a 0.
Apesar da alegria e do que considera ter sido um momento ainda mais importante em sua carreira que o gol heroico sobre o Peru nas eliminatórias, o jogador, que disputa sua primeira Copa do Mundo, diz que ainda falta muito para que possa considerar cumprida sua missão na África do Sul. Os hermanos encaram a seleção mexicana, no domingo, às 15h30m (de Brasília), pelas oitavas de final. "Troco tudo por levantar a taça", declarou, em entrevista coletiva, nesta quarta.
Com o ótimo desempenho de sua seleção na primeira fase três vitórias, em três jogos Palermo ressaltou a importância de voltar o pensamento para a sequência da competição.
"É preciso pensar no que está por vir. Tomara que venha algo mais. Mas ainda falta um longo caminho, e o objetivo é o dia 11 de julho. Temos que seguir avançando. Já estamos pensando no México".
Enquanto conta os dias e trabalha para levar a Argentina à final, o experiente jogador prefere não comentar as negociações para renovar com o Boca Juniors. "Não é o momento de falar disso. Mas quero que respeitem minhas condições, que eles já conhecem", concluiu.
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