Medinho?
A "bola de supermercado", "sobrenatural" e "patricinha", como definiram alguns jogadores da seleção brasileira, recebeu a defesa do secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke. Ele contra-atacou insinuando que os brasileiros estão arrumando uma desculpa antecipada, e esfarrapada, para o caso de um eventual tropeço no Mundial. "Sempre que uma Copa está chegando aparece alguma reclamação. Parece medo. Se não fosse a bola, seria o gramado ou alguma outra coisa", disse Valcke. "Se o Brasil começar a fazer gols, tenho certeza de que não vai reclamar. Se ganhar o Mundial, as reclamações vão acabar, sem dúvida".
Aquecimento
Duas das quatro seleções mais bem colocadas no ranking da Fifa fizeram amistosos ontem contra equipes africanas e venceram com facilidade. Portugal (3º colocado) bateu Camarões por 3 a 1. Já a Holanda (4ª) goleou Gana por 4 a 1, dando mostras de que pode mesmo surpreender.
16 brasileiros
Com a convocação de Cacau pela Alemanha, o Brasil aumentará para 16 o número de jogadores que exportou para outras seleções para a disputa de uma Copa do Mundo. Além dele, outros cinco estarão na África neste Mundial: Liédson, Deco e Pepe (Portugal), Túlio Tanaka (Japão) e Benny Feilhaber (EUA). O recorde anterior era de 2006, quando cinco brasucas viraram a casaca no torneio.
A frase
"O Brasil vai acabar sendo batido por ele mesmo se continuar exportando tantos jogadores. Eles vão se naturalizar e um dia todas as seleções do mundo jogarão só com brasileiros."
Joseph Blatter, presidente da Fifa.
Logo 2014
A logomarca da Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil, foi divulgada ontem. A eleição do símbolo já registrado pela Fifa contou com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o secretário-executivo da Fifa, Jérôme Valcke, o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo, a modelo Gisele Bündchen e o designer Hans Donner.