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  • Robben e Sneijder: armas da Laranja

Os dois finalistas gos­­tam de controlar o jogo. A Ho­­landa teve posse de bola mé­­dia de 54% em seis partidas. A Es­­panha, cuja principal virtude é a troca de passes, 58%. Por causa desse estilo, a tendência é a Fú­­ria – na verdade uma equipe mui­­to calma – jogar a maior parte do tempo próxima ao gol ad­­ver­­sário (como mostra o campo ao lado, com a movimentação bá­­sica de cada jogador). Pela primeira vez no Mundial a Laranja ve­­ria um rival ficar mais com a bola.

O time espanhol concentra mais qualidade técnica. O principal exem­­plo são os volantes Bus­­quets e Xabi Alonso, que participam da troca de passes, enquanto De Jong e Van Bommel são apenas marcadores. Os laterais tam­­bém avançam bem mais do que os holandeses.

O time de Vicente Del Bosque tentará o mesmo que impôs à Alemanha, jogo no qual tocou a bola até conseguir o gol. O desafio para a equipe de Bert van Marwijk é não ceder a esse volume. Para isso, terá de adiantar a marcação, como no segundo tem­­po contra o Brasil. Diminui­­ndo o espaço, pode equilibrar a posse e dar chance a Sneijder ou Robben de decidir.

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