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Se os críticos cobraram da Espanha por ter feito poucos gols na Copa do Mundo, ao menos não poderão reclamar da premiação. Com a vitória sobre a Holanda por 1 a 0, no último domingo, em Johannesburgo, a Fúria não só levantou o inédito caneco, como também encheu os cofres de dinheiro: US$ 31 milhões (cerca de R$ 54,5 mi). Os dados são de acordo com análise da empresa Crowe Horwath RCS.

Confira as premiações:

Espanha - R$ 54,5 milhõesHolanda - R$ 43,9 milhõesAlemanha - R$ 36,9 milhõesUruguai - R$ 33,4 milhõesArgentina - R$ 26,3 milhõesBrasil - R$ 26,3 milhões

O valor é o maior recebido por um campeão na história dos Mundiais. Em 2006, por exemplo, a Itália levou US$ 20,1 milhões, o equivalente a pouco mais de R$ 35 milhões. A Holanda, atual vice, faturou US$ 25 milhões (R$ 43,9 mi), enquanto a França, há quatro anos, ganhou US$ 18,5 milhões (R$ 32,5 mi). Já a Coreia do Norte, última colocada, irá receber US$ 9 milhões (15,8 mi), nada menos do que 64% a mais do que a Sérvia e Montenegro, lanterna de 2006.

A evolução é de 54% à premiação da final e de 61% em relação a todo o campeonato. Comparado à Copa de 2002, o crescimento é de incríveis 173%. E a previsão é de que as cifras continuem subindo, pois em 2014, no Brasil, a expectativa é de que haja um incremento de 8% das premiações.

Os clubes também não ficaram de mãos atadas.A Fifa criou uma distribuição para 2010 de US$ 40 milhões (R$ 70,3 mi) para todos os times que cederam atletas para o Mundial. Esse valor representa o equivalente a US$ 1,6 mil (R$ 2,8 mil) por dia para cada jogador das 32 seleções. Em 2010, a entidade também estipulou em US$ 1 milhão (R$ 1,75 mi) o valor para a preparação dos países. Em 2006, a "ajuda" foi de US$ 800 mil (R$ 1,4 mi).

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