O estádio é uma beleza, com suas cores e referências aos animais. Os voluntários, simpáticos, se esforçaram para ajudar quem chegava, fosse para assistir ao jogo ou para trabalhar. E a segurança reforçada esteve na medida. Fora de campo a festa foi bonita e dentro dele a África do Sul fez sua parte ao golear a Tailândia por 4 a 0. Mesmo com tudo isso, a inauguração do estádio Mbombela, em Nelspruit, o último dos dez da Copa a ser aberto, ficou devendo. Houve muitas falhas de organização, mesmo levando-se em conta que tratava-se do primeiro evento no local.A mais grave foi o trânsito extenso na chegada a na saída do estádio. Duas horas antes de a bola rolar e duas horas após o fim da partida o engarrafamento era grande, mesmo num domingo à tarde em uma cidade pequena. O Mbombela fica bem localizado, quase fora de Nelspruit, com muito espaço em volta. Mesmo assim, as autoridades não foram capazes de organizar os acessos a ele.
Faltaram também informações para quem chegava ao estádio. Como ninguém jamais havia estado lá para um jogo, era fundamental uma sinalização eficiente, o que não aconteceu. Os funcionários também pouco sabiam. O resultado mais evidente disso foram carros parados desordenadamente em vários estacionamentos, sem distinção de torcedores, policiais e imprensa.
Os jornalistas também tiveram dificuldade para trabalhar. Precisaram dar quase uma volta no estádio para sair da tribuna para a sala de entrevistas. E o trajeto foi todo feito no meio do público.
Entre o primeiro evento, neste domingo, e o primeiro jogo de Copa, dia 16 de junho (Honduras x Chile, pelo Grupo H), o estádio de Nelspruit terá um intervalo de um mês para corrigir os erros e estar pronto para as quatro partidas que vai receber.