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Homem passa em frente à estátua de Nelson Mandela, que fica bem em frente a um shopping center | Albari Rosa/ Gazeta do Povo – enviado especial
Homem passa em frente à estátua de Nelson Mandela, que fica bem em frente a um shopping center| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo – enviado especial

Um imenso complexo gastronômico, comercial, financeiro e tu­­rís­­tico no bairro mais nobre de Johannesburgo, o Sandtown. Essa é a Nelson Mandela Square (praça), uma das principais atrações da maior cidade sul-africana.

O lugar nem de longe lembra pobreza e dificuldades sociais vividas no continente da Copa. A prosperidade aparentemente de primeiro mundo na região, contém ainda uma estátua gigante em bronze do ex-presidente Mandela.

O estadista responsável por unir os habitantes da África do Sul após 40 anos de apartheid é ovacionado como um Deus. Tirar uma foto junto ao seu monumento é o prêmio esperado por cada turista.

Orgulho dos habitantes do país, a imagem do Madiba (como é chamado entre os nativos de sua raça) é o chamariz para os gastos dos visitantes. Restaurantes com as mais variadas cozinhas cercam a praça. Nas costas do Mandela de bronze está a entrada de um shopping center.

Lá dentro funcionários treinados desde março para receber os estrangeiros e acompanhá-los nas atrações do lugar. Entre elas, há algumas normais para os brasileiros, como megalojas e cinemas, mas também existem dois cassinos – o jogo é proibido no Brasil.

"Não podemos só dizer onde as coisas ficam, temos de ser atenciosos e ir até o local desejado com os estrangeiros", garante a sorridente Bridgte Zwane, sentada atrás do balcão de informações do centro comercial Sundtown City, o maior do complexo.

Do lado de fora, enquanto os torcedores das 32 seleções da Copa não chegam, são os moradores lo­­cais que movimentam a Square. Guardas municipais e funcionários da empresa que constrói uma estação do trem ao lado do complexo posam para fotos e comentam sobre uma tenda onde um cinema está sendo erguido para transmitir alguns jogos do Mun­­dial em terceira dimensão.

Um casal de aposentados suíços, que moram em Port Eli­­za­­beth, região litorânea da África do Sul, há oito meses, tirava fotos em frente à estátua ontem pela manhã. O assunto principal do papo com eles: a violência na África do Sul.

"O povo sul-africano é muito amigável e prestativo, mas para terem sucesso na Copa terão de melhorar a segurança e parar a violência", disse o homem, que não quis se identificar, segundo ele, por medo da violência.

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