Suíça
Ferrolho é uma trava de ferro para portas ou janelas. No futebol, virou sinônimo de retranca após o austríaco Karl Rappan, técnico da Suíça nas Copas de 38 e 54, ter implantado o conceito de defesa total todos voltando para marcar. Era o "ferrolho suíço". A tática inovadora também usava o ataque em conjunto, mas o que mais marcou foi a dificuldade de os adversários entrarem na área do time de Rappan.
Do Mundial de 2006 para cá, a defesa do país voltou a fazer sucesso. Obra iniciada pelo técnico Jacob Khun. Sob o comando dele, a Suíça foi eliminada da Copa da Alemanha sem sofrer nenhum gol em quatro partidas perdeu nos pênaltis para a Ucrânia, nas oitavas.
Agora com o alemão Ottmar Hitzfeld no banco, a estreia na África do Sul foi ontem, contra a Espanha. E o novo ferrolho (disposto no campo ao lado) funcionou. Com duas linhas de quatro protegendo a área, os suíços viram a Fúria tocar para lá e para cá sem achar brechas. O 0 a 0 já seria comemorado, mas um chutão do goleiro, além de trombadas entre zagueiros espanhóis e atacantes suíços, premiou o defensivismo e abriu espaço para a primeira grande zebra da Copa.
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Chile
O Chile, do técnico Marcelo "El Loco" Bielsa, foi o time mais ofensivo da primeira rodada na África do Sul. O treinador argentino mandou a campo contra Honduras um time com três zagueiros, dois laterais avançados, dois meias e três atacantes. Na frente, atuaram Sanchez (direita), Beausejour (esquerda) e Valdívia (livre para se movimentar). O último substituiu Suazo, que se recupera de lesão. Mas o centroavante fez falta. Os chilenos criaram várias chances e ninguém colocava para dentro. O único gol foi marcado sem querer por Beausejour.
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