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O Comitê Disciplinar da Fifa não encontrou provas para abrir processo contra o técnico da seleção brasileira, Dunga. A informação foi dada pelo porta voz da entidade máxima do futebol, Pekka Odriozola, em uma entrevista coletiva nesta terça-feira. O treinador do Brasil poderia ser punido por ter ofendido o árbitro Stéphane Lannoy e o atacante Didier Drogba após a vitória da seleção brasileira sobre a Costa do Marfim por 3 a 1, no último domingo, e repetir o feito com o jornalista Alex Escobar, da TV Globo, na coletiva de imprensa.

Com tais atitudes, o comandante brasileiro corria o risco de ser enquadrado no artigo 57 do Código Disciplinar da Fifa, que indica que "qualquer pessoa que ofenda alguém de forma ofensiva por gestos ou linguagem, violando a boa conduta, corre o risco de sofrer sanções". Questionado sobre por que Dunga não será punido, se o técnico da Argentina, Diego Maradona, foi suspenso e multado por um fato semelhante durante as Eliminatórias, Pekka afirmou não saber os detalhes da decisão do Comitê Disciplinar, mas disse que o grupo examinou o vídeo da coletiva e não encontrou base para abrir processo contra o brasileiro.

A seleção brasileira – líder do Grupo G com seis pontos - volta a campo nesta sexta-feira, contra Portugal, em Durban, às 11h (de Brasília), pela última rodada da primeira fase.

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