Uruguai e Holanda
O técnico uruguaio Oscar Tabárez montou um ótimo cerco ao ataque da Holanda no primeiro tempo. Ele optou pela entrada do volante Gargano no lugar do atacante Suárez suspenso. Com Arévalo Ríos e Pérez, compôs um trio pegador à frente da defesa, auxiliado pelo meia Álvaro Pereira (como mostra o primeiro campo ao lado).
Os holandeses Robben, Sneijder e Kuyt, ficaram presos. Apesar de os laterais pouco apoiarem, coube a Van Bronckhorst avançar para abrir o placar em um golaço. O problema para a Celeste foi perder força ofensiva. Forlán e Cavani ficaram isolados na frente, mas o primeiro ainda empatou em jogada individual.
No segundo tempo, o técnico Bert van Marwijk trocou o volante De Zeeuw pelo meia Van der Vaart (segundo campo). O time passou a tocar mais a bola e confundir a marcação. Assim, chegou ao segundo gol. No lance, a bola saiu de Robben na direita, passou por Van der Vaart e o atacante Van Persie até chegar a Sneijder. Logo em seguida a defesa uruguaia se posicionou de forma errada e Kuyt teve espaço pela esquerda antes de cruzar para Robben fazer o terceiro.
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Espanha e Holanda
O sucesso de dois estilos diferentes estará em jogo na semifinal de hoje entre Alemanha e Espanha. Os alemães preferem o jogo vertical, sempre procurando o gol quando o time está com a bola e apostando nos contra-ataques. Os espanhóis, a troca de passes paciente, esperando o melhor momento para aprofundar os lances. A dúvida a respeito dos germânicos é como se comportarão sem o meia-atacante Müller, suspenso. Sobre a Espanha, se é aconselhável continuar apostando no atacante Torres em má fase.
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