Uma blitzkrieg (ação rápida) da colônia alemã de Curitiba tomou conta neste sábado da choperia Schwartzweld, o Bar do Alemão, para ver a seleção do artilheiro Klose despachar a favorita Argentina. O endereço obrigatório dos alemães nas últimas sete Copas superlotou para ver a o time sensação do mundial.
"Antes a gente trazia uma bandinha, agora é difícil caber todo mundo", explicou Andersen Prado, o anfitrião da casa com capacidade de 600 pessoas. "Tem muita rivalidade em jogo, mas o que vale mesmo é a festa e o chope" observou.
Nem bem o começou o jogo e o gol de Müeller fez o povo subir nas mesas. Tooooor, comemorava à maneira alemã, Gustavo Friesen, que morou por um ano na cidade de Wolfsburg. "Esta é a final antecipada. Quem sobrou não é páreo para nós".
No intervalo, trabalho para os garçons e para Jairo Tonatto, animador oficial da torcida, que desafiava os fãs a virar um caneco de 3,5 litros de chope. "Quem consegue virar ganha o caneco. Mas, ninguém vira".
Entre prosts e cantorias, não faltou quem se fartasse com a "delicada" culinária alemã. "Este é o café da manhã dos campeões: chope com Einsbein (joelho de porco cozido)", garantia o analista de tecnologia Carlos Sanderlick.
No segundo tempo, o passeio germânico dentro de campo improvisou uma pequena octoberfest no Largo da Ordem.
"Ninguém esperava. A saída do Ballack deixou o time mais leve", disse Frank Krieftewirth, um alemão produtor de flores de São José dos Pinhais há dezessete anos, antes de teorizar sobre o motivo das derrotas sul-americanas. "Arrogância não é com a gente. Sabemos que cada jogo é o mais difícil".
"Vou tomar um 'submarino' em homenagem ao Maradona. Depois da eliminação do Brasil, vamos torcer para a Alemanha vencer", brincou Paulo Rink, ex-jogador do Atlético-PR, que chegou a vestir a camisa da seleção alemã após ter se naturalizado.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia